Evasão escolar no Brasil

   Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que todos possuem o direito à educação. Porém, a evasão escolar no Brasil mostra que esse direito na prática não se consolida para todos. Assim, uma falha no governo e uma aceitação da população acaba contribuindo para essa situação. Nesse sentido, esse desafio deve ser superado.

   Diante desse contexto, deve-se ressaltar a baixa atuação dos setores governamentais, no que diz respeito à criação de mecanismos que reduzam tal empecilho. Dessa forma, uma parcela da população se vê beneficiada com o pleno direito à educação e a outra parcela fica sem o devido acesso, pois reiteradamente esses estudantes necessitam ajudar no sustento da família, a cada 100 estudantes do ensino médio, 5% largam a escola segundo o INEP. Então, é essencial a reformulação dessa postura estatal de imediato.

   Ademais, é fundamental apostar a aceitação da sociedade diante desse ato como impulsionador da evasão escolar entre os brasileiros. Sob essa ótica, a afirmação feita pelo estadista romano Cícero representa, claramente, que “não há nada de tão absurdo que o hábito não torne aceitável”. Isso mostra que é justamente a naturalidade com que a sociedade se habitua diante desse contratempo que a faz permanecer como aceitável. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

   Portanto, com o intuito de conter a evasão escolar no Brasil, necessita que o Tribunal de Contas da União direcione capital para o Ministério da Educação, que será revertido em políticas públicas, como palestras de conscientização e projetos de auxílio financeiro para os estudantes, dessa forma, o estorvo poderá ser superado e uma sociedade mais igualitária poderá ser alcançada.