Evasão Escolar no Brasil

Pierre Bordieu, sociólogo francês, aponta que democratizar a educação, apenas pelo acesso, não é eficiente, pois, não leva em conta o Capital Cultural, que é a bagagem dos hábitos de um indivíduo, promovendo a violência simbólica, causando danos psicossociais. Na realidade brasileira, a evasão escolar recrudesceu devido a má gestão do estado e a desigualdade monetária dos alunos.

Em primeira análise, a fragilidade da gestão do estado, em relação a educação, acarreta o aumento das desigualdades sociais. O sucateamento do ensino médio pode ser notado na sua ineficácia de aprendizagem, devido a hipérbole dos assuntos e a falta de transparência do entendimento passado pelos professores, ocasionando o recrudescimento da evasão escolar, pois, o desinteresse dos alunos se acentua.

Em segunda análise, segundo dados do INEP(Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), em 2018, 2 milhões de crianças e adolescentes estão fora das escolas. Uma das causas evidentes é a desigualdade monetária das familias dos alunos, que não conseguem manter os filhos nas escolas, necessitando de uma nova fonte de renda, que infelizmente vem dos próprios filhos.

Portanto, o MEC(Ministério da Educação) aliado ao Governo Estadual devem fazer uma reestruturação do ensino brasileiro, insvestindo capital no ensino básico, para que a alfabetização nacional seja possível. Além disso, uma renda mínima deve ser planejada para as familias necessitadas, para que os filhos não precisem trabalhar e a evasão diminua. Tais medias são necessárias para que o Capital Cultural dos alunos seja respeitado e a evasão escolar diminua como o passar do tempo.