Evasão escolar em questão no Brasil.

Segundo Arthur Lewis, economista britânico- “A educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido”. Conquanto, tal prerrogativa não tem reverberado com ênfase quando se observa o aumento expressivo de casos de evasão escolar no Brasil. Diante desse panorama, faz-se imperiosa a análise de fatores que corroboram essa adversidade, tais como o descaso governamental e a prática de bullying nas escolas.

Em uma primeira análise, é necessário pontuar a negligencia estatal como empecilho para destrinchar tal problemática. A teoria das instituições zumbis, desenvolvida pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman, conceitua a manutenção de entidades públicas pelo Estado, porém que não cumprem sua função social com eficácia. Sob essa ótica, são observadas organizações de fins educativos que perecem pela precariedade e pelo baixo nível de escolaridade, as quais não asseguram educação de qualidade aos alunos, que por falta de opção e pela condição financeira desfavorável, se estabelecem nessas localidades ou, na maioria das vezes, as abandona. Logo, é fundamental instaurar ações que revertam esse quadro.

Ademais, vale ressaltar as práticas de isolamento social como impulsionadoras dessa barreira na sociedade. A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 5 o direito de igualdade sem distinção de natureza como inerente a todo corpo social brasileiro. Acerca disso, no contexto hodierno, atos de bullying ganham espaço em debates, uma vez que ocasionam problemas mentais à pessoa injuriada, motivando até crimes de ódio, colocando em risco seu bem-estar e de quem a rodeia. Em um âmbito comunitário, o individuo que sofre tais ataques vê como única solução o afastamento da região onde esse problema persiste , nesse caso escolas ,gerando a evasão. Dessa forma, é inadmissível que esse óbice continue a perdurar.

Depreende-se, portanto, a carência de achar alternativas que esclareçam essa perspectiva. Para isso, é imprescindível que o Governo Federal, por intermédio do Ministério da Educação, órgão do Poder Executivo responsável pelos planos e ações educacionais no Brasil, fiscalize verbas destinadas ao investimento educacional e crie programas de incentivo e apoio psicológico aos alunos a fim de reduzir os números do abandono escolar e certificar a melhora do sistema de ensino nacional. Assim, se consolidará uma pedagogia valorizada e uma esfera coletiva bem direcionada, fazendo valer a pena todo investimento à educação, tal como afirma Lewis.

CORRIJAM COM BASE NO ENEM E SIMULEM NOTAS POR FAVOR!!!