Evasão Escolar em Questão

É de conhecimento geral que muitos jovens largam a escola, afim de procurar empregos para ajudar a família, que na maioria das vezes são da faixa etária de 14 a 18 anos, ou até por falta de interesse no âmbito. Tendo em vista que o pior de tudo é passar por necessidades, muitas crianças acabam entrando em roubos e tráficos para conseguirem dinheiro de alguma forma que seja mais prejudicial possível. É necessário sanar esses problemas alarmantes de forma coerente e sensata, criando medidas com bons resultados, que deem um fim nessa causa.

Por certo, a condição financeira influência na evasão escolar. Para ilustrar, segundo o estudo Aprendizagem em Foco, quanto maior a renda, mais os estudantes avançam nos estudos. Deste modo, os alunos com renda baixa substituem a escola por um trabalho remunerado. Com isso, eles não conseguem se qualificar para as necessidades do mercado e, por conseguinte, se sujeitam a condições precárias. Além disso, já que não estão qualificados, possuem dificuldade para conseguir um emprego, o que pode levá-los à criminalidade.

É preciso ressaltar que a população brasileira, principalmente a de baixa renda, não enxerga a educação como fonte de mudança para uma vida melhor. Isso ocorre devido a cultura de que o ensino (especialmente o superior) é para pessoas com maior poder aquisitivo. Os pais que possuem baixa renda, por exemplo, dirão ao filho que o mais importante é trabalhar para conseguir sobreviver, pois é disso que necessitam. Todavia, é importante que o jovem obtenha incentivo para perceber os benefícios do aprendizado.

Destarte, medidas devem ser tomadas para que o direito a educação seja assegurado a todos. Para isso é necessário que o Tribunal de Contas da União direcione o capital em suportes para locomoção e infraestrutura das escolas. Só assim a escola passará ser um lugar de mais interesse para o aluno, devendo buscar a incentivar o aluno a não deixar de estudar, trabalhando juntamente com a família para que não haja a evasão escolar.