Evasão Escolar

A Constituição Nacional de 1988, em seu artigo 205, alega que todos têm direito à educação e que é dever do Estado garantí-lo. Entretanto, pelo número significativo de evasão escolar, percebe-se que parte da constituição não vem sendo respeitada. Nesse ambito é lícito destacar que a distância à ser percorrida e a necessidade de se integrar no mercado de trabalho, precocemente, para ajudar a renda familiar são causas do problema.

Primeiramente, vale resaltar que a má distribuição de colégios faz com que muitos jovens tenham dificuldade em acessá-la. O educador Paulo Freire diz em uma de suas frases que “A teoria sem prática vira ‘verbalismo’ e a prática sem teoria vira ‘ativismo’. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem a práxis, ação criadora e modificadora da realidade.” Mostrando ,assim, ser inconcebível que por conta da falta de unidades escolares próximas, muitos fiquem sem estudar.

Ademais, a conciliação da rotina do aprendizado com a do trabalho, em muitas das vezes, a única que prossegue de fato é o trabalho. Porém como diz outra frase de Paulo Freire, “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” . Entende-se, que o sacrifício da aprendizagem custa muito pra formação dos indivíduos.

Portanto, faz-se importante que medidas sejam tomadas. Para isso, o governo federal, junto do ministério da educação devem por meio de estudos regionais, investir nas construções de escolas de qualidade com turnos flexíveis, em regiões com defasagem no número de escolas. Para que assim, aqueles que moram distante dos colégios, ou aqueles que trabalham, tenham seu direito escrito na Magna Carta de fato garantido.