Evasão escolar

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“A essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos”. Essa frase, da filósofa Hannah Arendt, aponta para a importância de os direitos serem mantidos na sociedade. No entanto, no que concerne à questão da evasão escolar, verifica-se uma lacuna na manutenção dos direitos humanos, o que configura um grave problema. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos , em virtude da má formação familiar e da falta de investimento.

Em primeira análise, a má formação familiar  mostra-se como um dos desafios à resolução do problema. De acordo com o sociólogo Talcott Parsons, a família é uma má- quina que produz personalidades humanas. Por essa ótica, a problemática da evasão escolar apresenta-se como um pensamento passado de geração em geração, o que dificulta seu extermínio por forças externas, já que o problema encontra-se dentro das casas das pessoas brasileiras e estende-se por uma longa linha do tempo.

Além do mais, ressalte-se que a falta de investimento também configura-se como um entrave no que tange à questão da evasão escolar. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, a taxa de investi- mento no Brasil, somando setores público e privado, está no seu menor nível dos últimos 50 anos. No entanto, para agir sobre problemas coletivos, como a questão da evasão escolar, é preciso investimento massivo. Como há uma lacuna financeira no que tange ao problema, sua erradicação tem sido complicada.

 

Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. É fundamental, portanto, a criação de ações que popularizem o efeito que os antepassados têm sobre a forma de pensar da sociedade atual, pelo Ministério da Educação, em parceria com o Ministério Público. Tais ações devem se dar por meio de vídeos nas redes sociais sobre a responsabilidade e a importância que a família tem na formação de uma opinião coletiva e dos indivíduos enquanto seres singulares, além de relatos de experiência, dados estatísticos, visando a quebra de paradigmas socialmente alimentados. A partir dessas ações, espera-se promover a construção de um Brasil melhor.

 

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2 Correções

  1. iNTRODUÇÃO: Achei bem conveniente o uso dessa alusão e a correlação que você fez coma tese foi extremamente coerente e coesa. O direcionamento está claro e objetivo, como deve ser.
    D1: Muito bem embasado o primeiro argumento, muito bom mesmo. No entanto houve o uso do termo “má- quina”, creio que seja apenas um erro na hora da digitação.
    D2: Ótimo! Foi muito válido o uso dessa citação. Mas, novamente, houve o uso errôneo do hífen em ” investi- mento”. Tenha cuidado!
    CONCLUSÃO: Impecável, não percebi nenhum erro ou falta nesse parágrafo. Meus parabéns!
    C1- !60
    C2-200
    C3-200
    C4-200
    C5-200
    TOTAL-960
    *LEMBRANDO QUE SOU APENAS UMA ALUNA, FIZ A AVALIAÇÃO MEDIANTE MEU LIMITADO CONHECIMENTO

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  2. Acredito que sua redação tenha ficado boa. Eu como estudante, tentaria usar uma variedade maior de conectivos e tentar repetir menos, como por exemplo na conclusão, onde usou portanto duas vezes. No geral, achei que teve uma boa estruturação e falou bem do tema, sem fugir muito. Não posso falar com tanta propriedade pois não sou formada na área, mas usou bons repertórios com filósofos e dados estatísticos, também gosto de fazer assim.

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