Evasão escolar

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No livro “Conto de Escola” de Machado de Assis, é retratado a história do protagonista Pilar, o qual ficava desmotivado por ter que ficar na sala de aula e desejava estar na rua em vez de estar estudando. Analogamente, percebe-se que o dilema descrito na obra literária apresenta semelhanças com o Brasil contemporâneo no que tange a evasão escolar, seja pelo fato de que há uma falta de infraestrutura nas escolas, como também pelo desinteresse do aluno.Portanto, pode-se afirmar que o problema gera atraso na nação.

Em primeiro caso, é válido destacar o descaso estatal como promotor da problemática. Segundo o economista Sir Arthur Lewis “Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido”, porém na realidade brasileira não há muito investimento na educação, logo a maioria das instituições possuem falta de infraestrutura, prejudicando os alunos, levando em consideração que a maior parte não possui materiais suficientes para aprender e, além disso muitos indivíduos ainda ficam sujeitos à perigos que podem ser gerados na estrutura do local.

Outrossim, é preciso considerar também o desinteresse do aluno, tendo em vista que de acordo com a Fundação Getúlio Vargas, 40,3% dos jovens de 15 a 17 anos abandonam os estudos por falta de interesse. No entanto, convém lembrar que, com o método clássico de ensino onde o professor fala e os alunos apenas escutam, somente com práticas teóricas, as aulas ficam cada vez mais cansativas, levando à dispersão e desinteresse em relação ao estudo.

Por todos os argumentos supracitados, infere-se que medidas são necessárias para diminuir a evasão escolar no país, sendo de suma importância que o Estado por meio do Ministério da Educação-MEC, crie um plano de reestruturação em ambientes educacionais, implantando salas e escolas bem projetadas e reformando outras. Também é importante que as escolas promovam aulas práticas, disponibilizando itens para ajudar na educação e juntamente com o MEC, ofereça cursos gratuitos capacitando professores. Com essas práticas, o ensino pode ter mais qualidade fazendo com que os alunos sintam vontade de estudar.

 

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3 Correções

  1. Oi, Ana, tudo bem?
    Estava lendo aqui a correção do nosso colega Miguel. Ele teve bons apontamentos, mas cuidado com a primeira correção dele, está incorreta.

    Você colocou a vírgula corretamente na primeira frase do seu texto.
    Ele disse que não iria vírgula, pois não se separa sujeito de verbo. De fato, não se separa sujeito de predicado. Porém, na sua frase, não houve separação de sujeito e de predicado.

    Você disse:

    “No livro “Conto de Escola” de Machado de Assis, é retratado a história do protagonista Pilar, o qual ficava (…)”

    NO LIVRO (…) é um adjunto adverbial deslocado para o início da frase e por ser extenso (3 palavras ou mais), é necessário pôr vírgula.

    Ao invés de Adjunto Adverbial, seria sujeito se estivesse escrito:

    “O LIVRO “Conto de Escola” de Machado de Assis RETRATA a história do (…)”

    Veja a diferença de NO LIVRO para O LIVRO. Você pontuou corretamente, pode ficar tranquila. No livro (…) = adj. adv. deslocado extenso = vírgula obrigatória. =)

    Continue firme, quero ver mais redações suas por aqui. :)

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  2. C1- 160 (pequenos problemas de pontuação e repetições que poderiam ser evitador com mais atenção)
    C2- 160 (a citação foi interessante, mas o uso de dados são perigosos na prova do ENEM, pois corretores costumam considerar a utilização exagerada dos textos de apoio uma copia e dificilmente você teria essa informação memorizada).
    C3- 180 ( poderia ter aprofundado mais a argumentação).
    C4- 180 ( poderia ser usar de mais conectivos).
    C5- 200
    Em síntese, recomendo que trabalhe no repertório sociocultural e revise com mais atenção quando for passar o texto a limpo.
    Continue tentando, você tem potencial.

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  3. No livro “Conto de Escola” de Machado de Assis, (não vai vírgula, pois não se separa sujeito de verbo) é retratado a história do protagonista Pilar, o qual ficava desmotivado por ter que ficar na sala de aula e desejava estar na rua em vez de estar estudando. Analogamente, percebe-se que o dilema descrito na obra literária apresenta semelhanças com o Brasil contemporâneo no que tange a evasão escolar, seja pelo fato de que há uma falta de infraestrutura nas escolas, como também (deveria ter colocado
    o seja, pois é algo utilizado por alunos que tiraram 1000, como: ora … ora, seja…seja..) pelo desinteresse do aluno.Portanto, pode-se afirmar que o problema gera atraso na nação (qual nação? faltou colocar um aposto especificativo).
    Em primeiro caso, é válido destacar o descaso (a rima gerada nessa oração empobreceu a redação, que será descontado pontos na c2, para evitar deveria ter colocado Em primeira análise) estatal como promotor da problemática. Segundo o economista Sir Arthur Lewis “Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido”, porém (vírgula) na realidade brasileira não há muito investimento na educação, logo a maioria das instituições possuem falta de infraestrutura, prejudicando os alunos, levando em consideração que a maior parte não possui materiais suficientes para aprender e, além disso muitos indivíduos ainda ficam sujeitos à perigos que podem ser gerados na estrutura do local.
    Outrossim, é preciso considerar também o desinteresse do aluno, tendo em vista que de acordo com a Fundação Getúlio Vargas, 40,3% dos jovens de 15 a 17 anos abandonam os estudos por falta de interesse. No entanto, convém lembrar que, com o método clássico de ensino onde (utilizou incorretamente o onde pois ele serve para lugares, nesse caso deveria ter sido usado o em que) o professor fala e os alunos apenas escutam, somente com práticas teóricas, as aulas ficam cada vez mais cansativas, levando à dispersão e desinteresse em relação ao estudo.
    Por todos os argumentos supracitados, infere-se que medidas são necessárias para diminuir a evasão escolar no país, sendo de suma importância que o Estado por meio do Ministério da Educação-MEC, crie um plano de reestruturação em ambientes educacionais, implantando salas e escolas bem projetadas e reformando outras. Também é importante que as escolas promovam aulas práticas, disponibilizando itens para ajudar na educação e juntamente com o MEC, ofereça cursos gratuitos capacitando professores. Com essas práticas, o ensino pode ter mais qualidade fazendo com que os alunos sintam vontade de estudar.
    c1- 160 (houveram repetições (da palavra educação na mesma oração), erros de pontuação e da utilização de palavras (o caso do onde)
    c2 – 160 (houveram rimas o que descaracteriza a proposta de redação do ENEM)
    c3 – 160 (deveriam possuir mais repertório e dados para comprovar todos os seus colocamentos)
    c4 – 200
    c5 – 200
    total: 880
    parabéns pela redação…

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