Evasão Escolar

Nelson Mandela citava que a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo. Conquanto, no Brasil, essa arma está ameaçada pela grande evasão escolar, que se encontra como um empecilho no desenvolvimento da sociedade. Ao averiguar-se, depreende-se que há dois fatores que corroboram para essa temática, como o desinteresse e a desigualdade ao acesso.

De início, têm-se noção que a questão financeira ocasiona esse desinteresse. Visto que, segundo estudo Aprendizagem em Foco, quanto maior a renda, mais os alunos avançam nos estudos. Dito isso, é evidente que muitos estudantes com renda baixa abandonam a escola por não sentirem que são capazes de conseguir algo com os estudos, além disso, muitos desistem para trabalhar e assim ajudar na renda familiar. Ademais, outro percursor dessa problemática é o bullying, como é visto no filme Extraordinário em que Auggie, ao entrar na escola, tem que conviver com piadas maldosas devido à sua deformidade facial. Fora das telas, essa realidade é vivenciada por muitos alunos, que por causa do bullying, deixam de frequentar as escolas e por conseguinte, ocorre o aumento do índice de evasão escolar.

Outrossim, equiparado a Roma Antiga, o sistema educacional era de privilégios e poucas pessoas tinham acesso. De maneira análoga, a situação assemelha-se ao atual cenário brasileiro, cuja educação de qualidade é designada para pessoas que têm condições de pagar uma escola privada. Desse modo, muitos se afastam das instituições devido aos maus recursos oferecidos, já que o Brasil investe menos de 10% do seu PIB na educação, tendo por consequência a falta de escolas e de matérias pedagógicos.

Logo, com intuito de garantir educação aos jovens, são necessárias medidas. Para tanto, compete ao Ministério da Educação – órgão responsável pela execução da Política Nacional da Educação – elaborar projetos voltados para a diminuição da evasão, não só por meio de um melhoramento nas escolas públicas para os alunos sentirem desejo de frequentar, mas também através da realização de palestras ministradas por psicopedagogos para mostrar a importância de aceitar o outro e assim combater o bullying. Feito isso, a problemática diminuirá de maneira gradativa e será possível preservar a arma mais poderosa dita por Nelson Mandela.