Na música “Alice”, o cantor brasileiro kamaitachi aborda os motivos que o levam a usar drogas e os problemas de saúde que elas causam. Infelizmente, no Brasil, essa é a realidade de grande parte da população que, para alimentar seu vício, recorre a centros de comércio Ilegais: as famigeradas cracolândias. Portanto, se faz fundamental a análise dos dois principais agravantes dessa problemática: a exposição de menores de idade às drogas e a ineficácia da polícia em dissipar esses pontos.
A princípio, é importante ressaltar que, crianças e adolescentes cujos pais são usuários de drogas, possuem maiores chances de acabar indo parar numa cracolândia. Nesse sentido, por conta do acesso facilitado a narcóticos e à inexperiência juvenil, há um incentivo ao vício desde cedo, gerando um aumento da evasão escolar e, consequentemente, novos usuários para alimentar esses antros. Por fim, isso pode ser exemplificado com a afirmação do psiquiátrica Pablo Roig: “Adolescentes de 13 anos já fumam crack no Brasil.”
Ademais, a incompetência da força policial também deve ser levada em conta. Desse modo, dada a persistência das cracolândias ao longo dos anos, é notável a falta de vigilância efetiva pois, por exemplo, os vendedores não apresentam sequer insegurança, fazendo o comércio dos estimulantes a céu aberto. Assim, a situação pode ser comparada à realidade da série americana “Todo Mundo Odeia o Chris”, na qual, apesar de haver em diversas cenas tiras e viaturas policiais, o tráfico de drogas continua acontecendo.
Logo, é essencial que o Governo Federal, em conjunto do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), aumentem as medidas de proteção aos jovens e promovam uma melhora da segurança. Isso deve se dar por meio de: visitas domiciliares de agentes sociais a lares de crianças em situação de risco, ênfase em programas já existentes – como o Proerd – e maior treinamento de agentes da lei. Nesse sentido, essas vistas seriam feitas mensalmente, visando orientar os pais e demais familiares. Por fim, a finalidade dessas medidas seria frear as problemáticas das cracolândias no Brasil.
Giokb
Oi, Choclet! Gostaria de salientar que também sou estudante e vou corrigir sua redação com base nos conhecimentos que possuo.
Introdução:
“Na música “Alice”, o cantor brasileiro kamaitachi (Kamaitachi) aborda os motivos que o levam a usar drogas e os problemas de saúde que elas causam. Infelizmente, no Brasil, essa é a realidade de grande parte da população que, para alimentar seu vício, recorre a (à) centros de comércio Ilegais (ilegais): as famigeradas cracolândias. Portanto, se faz (faz-se) fundamental a análise dos dois principais agravantes dessa problemática (qual a problemática? o uso de drogas ou as cracolândias?): a exposição de menores de idade às drogas e a ineficácia da polícia em dissipar esses pontos.”
Sempre que você for citar qualquer autor/pessoa ele deve ter seu nome iniciado com letra maiúscula, bem como suas obras. Além disso, o pronome oblíquo átono nunca inicia frase, então, sempre que for utilizar, coloca ele deslocado, certinho?
Sua introdução foi bem sucinta, deixando sua ideia bem clara em quase todo o parágrafo, só ficou confuso quando você afirma sobre analisar os agravantes da problemática, pois, para o leitor, não há uma compreensão clara de qual empecilho está se referindo.
Além disso, a estratégia para diminuir as problemáticas da cracolândia é a falta de aporte policial nesses locais? Pq o tema é “Estratégias para Mitigar as Problemáticas das Cracolândias no Brasil”, ou seja, quais são os métodos para minimizar os impasses que as cracolândias trazem no Brasil? Entende que isso que você traz talvez não encaixe muito muito bem com o tema?! Pelo menos na minha percepção.
D1:
“A princípio, é importante ressaltar que, crianças e adolescentes cujos pais são usuários de drogas, possuem maiores chances de acabar indo parar numa cracolândia. Nesse sentido, por conta do acesso facilitado a (à) narcóticos e à inexperiência juvenil, há um incentivo ao vício desde cedo, gerando um aumento da evasão escolar e, consequentemente, novos usuários para alimentar esses antros. Por fim, isso pode ser exemplificado com a afirmação do psiquiátrica Pablo Roig: “Adolescentes de 13 anos já fumam crack no Brasil.” ”
Sempre inicia seus parágrafos de desenvolvimentos e conclusão com um conectivo isso faz com que seu texto fique mais organização e “trançado”, isto é, bem articulado entre todas as partes.
Acredito que se você tivesse utilizado a frase do psiquiatra no início e a desenvolvido ao longo do parágrafo ficaria mais harmônico. Isso por conta da forma que colocou o repertório me pareceu muito despejado no texto, ficou sem esmiuçar muito bem, entende?
Além disso, você focou muito nos menores filhos de usuários de drogas e não citou sobre aqueles que não possuíram influência direta e mesmo assim entrarem nesse mundo, então a meu ver ficou muito seleto, acredito que poderia sim ter posto da forma que escreveu, mas se tivesse trazido também a outra vertente ficaria mais completinho.
D2:
“Ademais, a incompetência da força policial também deve ser levada em conta. Desse modo, dada a persistência das cracolândias ao longo dos anos, é notável a falta de vigilância efetiva pois, por exemplo, os vendedores não apresentam sequer insegurança (ficou confuso essa parte), fazendo o comércio dos estimulantes a céu aberto. Assim, a situação pode ser comparada à realidade da série americana “Todo Mundo Odeia o Chris”, na qual, apesar de haver em diversas cenas tiras (policiais) e viaturas policiais, o tráfico de drogas continua acontecendo.”
Quando você afirma que “os vendedores não apresentam sequer insegurança” fica confuso na leitura, a falta de vigilância faz com que não exista insegurança para os vendedores?!
Como no seu D1, acredito que se você tivesse desenvolvido a ideia da série no início e esmiuçado ao longo do parágrafo ficaria bem mais harmônico, pois dá a entender que o objetivo de ter esse repertório no último período é apenas para “marcar a presença” de que tem algum repertório. Somado ainda ao fato de que, na minha visão, esse repertório não é pertinente, ou seja, não tem muita relação com o tema em si. Isso com base na minha interpretação de que o recorte temático pede estratégias para minimizar os impasses causados pelas cracolândias no Brasil e não exatamente a sua permanência nas demais áreas do país.
Conclusão:
“Logo, é essencial que o Governo Federal, em conjunto do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), aumentem (aumente) as medidas de proteção aos jovens e promovam (promova) uma melhora da segurança. Isso deve se dar por meio de: visitas domiciliares de agentes sociais a lares de crianças em situação de risco, ênfase em programas já existentes – como o Proerd – e maior treinamento de agentes da lei. Nesse sentido, essas vistas seriam (será) feitas mensalmente, visando orientar os pais e demais familiares. Por fim, a finalidade dessas medidas seria frear as problemáticas das cracolândias no Brasil.”
Aqui eu não entendi muito bem a função do ECA, pois ele é um estatuto, um Código de lei, não um órgão governamental, portanto, colocar ele como agente não é válido. Vou te dar uma dica sobre os tempos verbais na conclusão:
– O verbo do detalhamento fica no presente;
– O verbo na consequência fica no futuro.
Eu gostei da sua redação, você escreve bem, só precisa melhorar em alguns aspectos de organização textual, na questão dos repertórios e algumas questõeszinhas de gramática, mas fora isso seu texto está muito bomm!!
Eu não sei ponderar muito nas notas das competências, mas pontuei assim:
C1: 120
C2: 120
C3: 120
C4: 160
C5: 200
Total: 720