Estratégias para mitigar as problemáticas das cracolândias no Brasil

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Na ficção ” A metamorfose”, de Franz Kafka, o protagonista ignora sua contestável transformação em um inseto, em razão de suas práticas cotidianas. Essa conduta, metaforicamente, dialoga a respeito dos problemas da cracolândia no Brasil, uma vez que a sociedade ainda negligência os efeitos provenientes de tal problemática. Dessa maneira, é necessária a análise concreta da problemática, com ênfase na banalidade e na falta de estrutura familiar, os quais trazem contornos específicos ao mal-estar da sociedade.

Sob esse viés, urge citar a banalidade como promotora desse problema. Segundo a filósofa Hannah Arendt, em seu conceito de  “banalidade do mal”, defende que há uma normalização a respeito de atitudes hostis. Nesse sentido, percebe-se que a sociedade não se preocupada em relação a cracolândia, pois banalizam a situação, de tal forma que, as drogas licitas como o narguile é usado por adolescentes, jovens e adultos de todas as classes sociais, e ainda postados nas redes socias, como algo que não fosse prejudicial a saúde. Consequentemente, essa trivilização, faz com que muitos jovens desde cedo passem a fumar, e parem na cracolândia devido ao vício, aumento número de violência nesses locais.

Além disso, pode-se citar a falta de estrutura familiar como promotor desse óbice. De acordo com a Unesp, 3,7 % dos dependentes químicos, possuem familiares que ingeriam drogas. Seguindo essa perspectiva, percebe-se que a droga muitas vezes é influenciada pela própria família, visto que muitas crianças principalmente nas periferias, veem seus pais consumindo essas substâncias e acreditam que aquilo é correto, e ao chegarem na adolescência, sem ninguém para alerta-los que aquilo faz mal ao seu corpo, acabam ingerindo, e virando dependente daquilo pelo resto da  vida. Logo, essa despreparo familiar, faz com que muitos passem a vida inteira com esse vício, prejudicando sua saúde, seu físico, e até mesmo a comunidade ao seu redor.

Em vista disso, percebe-se que medidas devem ser tomadas, já que resultam no aumento de dependes químicos na Cracolândia. A partir disso, o Ministério da Saúde, por meio da Tv Nacional, deve promover ficções engajadas que mostrem os riscos, e a vida de quem fica submisso a droga, com o intuito que principalmente os adolescentes fiquem atentos, e se conscientizem do mal que esses entorpecentes podem causar. Assim, a realidade vista em Metamorfose ficará restrita apenas a ficção.

 

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1 Correção

  1. Olá! A redação é boa, possui bom repertório sociocultural e lexical, além de válidos argumentos e uma estrutura bem construída. Entretanto, é importante se atentar a alguns tópicos:
    – A repetição da palavra “banalização” e suas derivações, principalmente no 1º e 2º parágrafos, pode prejudicar um pouco a correção, portanto, tente substituir algumas delas.
    – linha 8: “não se *preocupada*” > “não se preocupa”
    – linhas 8 e 9: “as drogas ilícitas como o narguile é usado…” > “as drogas ilícitas, como o narguilé, são usadas” (separação da exemplificação por vírgula e concordância do verbo com o sujeito principal em número)
    – linha 10: “essa trivilização, faz com que…” > “essa trivialização faz com que” (não se separa sujeito de verbo)
    – linha 13: “3,7% dos dependentes químicos, possuem…” > “3,7% dos dependentes químicos possuem…” (mesma situação da anterior)
    – linha 17: “Logo, essa despreparo familiar, faz com que…” > “Logo, esse despreparo familiar faz com que…” (mesma situação)
    – No começo da conclusão, a primeira frase dá a entender que as medidas a serem tomadas resultam no aumento de dependentes químicos, quando na verdade não é essa intenção a se passar, a concordância está ambígua.

    C1 – 120
    C2 – 200
    C3 – 200
    C4 – 120
    C5 – 160
    Total: 800

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