CORRIJO REDAÇÕES DE VOLTA- Estratégias para combater o tráfico de drogas nas cidades brasileiras.

Na metade do século XX, a ONU criou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual diz que todo indivíduo tem direito a saúde e bem-estar social. Entretanto, infelizmente, as dificuldades no combate ao tráfico de drogas nas cidades brasileiras assolam cada vez mais a sociedade, pela necessidade de aulas específicas sobre os efeitos de entorpecentes nas escolas e a falta de amparo do Estado. Logo, é indubitável a necessidade de melhorias no quadro atual.

Sob esse viés, nota-se a necessidade do ensino sobre os efeitos de entorpecentes nas escolas. A partir disso, o jornal Folha de São Paulo relatou, por meio de suas pesquisas, que aproximadamente 40%  das drogas vendidas mensalmente são para jovens entre 15 e 17 anos de idade, que alegam ser uma forma de fugir de suas tristezas pelo aumento da serotonina , principal hormônio da felicidade, que as substâncias causam. Assim, fica  evidente a falta de conhecimento sobre drogas, aumentando sucessivamente o tráfico nos centros urbanos e dificultando, cada vez mais, o rompimento do problema.

Ademais, cabe salientar que os problemas não se encontram apenas na necessidade de aulas sobre os efeitos de entorpecentes, estando ligado a outras questões, como a falta de amparo do Estado. É claramente evidenciada, a pouca importância dada à população, pelo Governo, principalmente nas áreas de periferia na qual o indivíduo tem dificuldades financeiras o que o impossibilita de internar-se em um centro de reabilitação, o que acaba o tornando escravo do comércio de drogas. Parafraseando o filósofo e sociólogo Gilberto Dimentes, na célebre obra ” Cidadão de papel”, nem sempre o Estado cumpre com suas leis, criando, assim, uma sociedade que têm direitos e amparos apenas no papel. Dessa forma, torna-se evidente a necessidade de melhorias nessa problemática.

Portanto, medidas são necessárias para resolver o quadro atual. Para a conscientização da população brasileira a respeito do problema, urge que o Ministério da Educação, obedecendo as normas contidas no Estatuto da Criança e Adolescente ( ECA) crie palestras, nas instituições de ensino, com ex-usuários de entorpecentes químicos que compartilharão suas experiências com as substâncias e o que elas acarretaram em suas vidas, o MEC também proporcionará psicólogos gratuitamente nas instituições de ensino para que os jovens possam ter acesso a especialistas e não recorram ao uso de drogas. Essa iniciativa deverá ,por sua vez, ser entregue à câmara de deputados, que irá patrocinar a proposta com verbas governamentais- que sairão dos impostos pagos pelos cidadãos- para que, assim, os jovens tenham total noção dos efeitos preocupantes que os entorpecentes causam em suas vidas, terminando dessa maneira com o tráfico  e finalmente obedecendo as normas proposta pela ONU.

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