O estigma associados às doenças mentais na sociedade brasileira

Segundo a Organização Mundial de Saúde ,em 2017, mais de 11 milhões de pessoas tinham um diagnóstico de depressão no Brasil. Embora as doenças mentais ,como a depressão, atinjam uma grande parcela da sociedade, há um estigma em torno delas. Nesse viés, o problema ocorre devido a má influência midiática e o individualismo.

Primeiramente, a influência da mídia caracteriza-se como complexo dificultador. De acordo com o sociólogo Pierre Bourdieu, o que foi criado para ser instrumento de democracia não deve ser convertido em mecanismo de opressão. Nessa perspectiva, a mídia – especialmente redes sociais como Instagram – contribui fortemente para construção de estigmas em torno da saúde mental ao ser um meio de validar vidas teoricamente perfeita, que escondem, muita vezes, transtornos psiquiátricos.

Ademais, é fundamental apontar a cultura individualista como um desafio para resolução da questão . Nesse sentido, na obra “Modernidade líquida”, Zygmunt Bauman defende que a sociedade atual é fortemente influenciada pelo individualismo. A tese do sociólogo pode ser observada de maneira específica na realidade brasileira, no que tange o estigma associado às doenças mentais, essa liquidez influe na falta de empatia pelo sofrimento do outro,sistematicamente, rotulado como “frescura”.

Portanto, como solução, é oportuno que o Ministério da saúde ,em parceria com o Instagram, deve criar palestras e debates sobre às doenças mentais – a serem webconferencia da nas redes sociais desse órgão – por meio de influenciadores digitais e psicólogos, a fim de quebrar o estigma em torno do tema, revertendo a má influência midiática e o individualismo.