Estigmas associados às doenças menntais

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  • Tema: estigmas associados às doenças mentais.

Em sua obra “Cidadão de Papel”, o célebre Gilberto Dimenstein disserta acerca da fragilidade das diretrizes legislativas. Não obstante, a obra simboliza de forma clara os estigmas associados às doenças mentais, visto que a massa popular que possui enfermidades tem seus direitos veemente sucateados. Nesse esteio, é fato que essa vicissitude advém da mentalidade capitalista. Com efeito, é lícito afirmar que duas problemáticas coadunam-se na perpetuação desse importuno hodierno: a negligência governamental e a manipulação midiática.

Mormente, é fulcral entender a relação do hiato legislativo como intrínseco para que esse óbice continue. Nessa senda, isso ocorre porque o Governo é utilizado como instrumento de manipulação de um imaginário individualista, o qual não instrumentaliza a legislação. À guisa de Thomas Hobbes -insigne filósofo inglês-, é dever do Estado proporcionar meios que auxiliem no progresso de toda coletividade. Sob esse prisma, a prerrogativa do pensador, todavia, perdura longínqua, já que os governantes falham em garantir direitos básicos para pessoas que sofrem de transtornos psicológicos. Assim, com o fito dirimir a dissonância entre a narrativa factual e a Magna Carta, ações precisam ser executadas pelas autoridades competentes.

Concomitantemente, é preciso analisar a postura da mídia e seus efeitos. Nesse ínterim, os veículos de comunicação se pautam em uma perspectiva lucrativa, valorizando o engajamento de seus conteúdos, marginalizando assim, a abordagem de situações que não evocam a atenção do público. Por conseguinte, se é pouco ou mal informado sobre os problemas psicológicos e como se portar diante dos mesmos, o que engendra um exército de “cidadãos de papel”. Logo, discorrer criticamente sobre o posicionamento da mídia é um dos primeiros passos para a consolidação de um país equânime.

Dessarte, por via das demandas supracitadas, medidas exequíveis são imprescindíveis para superar a gênese desses estigmas. Para tanto, a mídia, por intermédio de programas televisivos, irá discutir o assunto com psicólogos, com o objetivo de mostrar as consequências do problema, apresentar a visão crítica e orientar os espectadores a respeito do impasse. Portanto, essa medida ocorrerá por meio do Governo Federal na figura do Ministério das Comunicações. Ademais, ainda dentro desse plano, é imperioso que o Ministério da Educação promova debates e palestras no ambiente escolar, a fim de obter jovens menos introspectos e que vão de encontro à supremacia de interesses mercadológicos. Feito isso, com a visão crítica de Dimenstein e a justiça de Hobbes, torna-se-ia possível cumprir as cláusulas pétreas da Magna Carta, fazendo com que nossa nação tupiniquim caminhe para a completude da democracia no âmbito cultural.

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1 Correção

  1. Introdução:
    Bela contextualização, e ótima estruturação textual.
    “coadunam-se” = se coadunam – nesse caso se usa próclise.
    Desenvolvimento:
    D1-“é fulcral entender a relação do hiato legislativo como intrínseco para que esse óbice continue.” – acho que você quis dizer “esse óbice não continue.”
    Belo tópico frasal, relacionando o que você irá defender.
    Argumento de autoridade identificado.
    Seu ponto de vista foi identificado.
    Conclusão ok.
    D2 – Tópico frasal ok.
    Argumento de sociocultural identificado, porém eu recomendo que ao usar essa expressão “cidadão de papel” é citar o nome do autor dela, no caso da obra: Gilberto Dimenstein.
    Conclusão ok.
    Conclusão:
    Agente: Ok
    Ação: ok
    Modo: ok
    Finalidade: ok
    Detalhamento – ok.

    Congratulations.

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