Iniciante

Estigmas associado a doenças mentais na sociedade brasileira ( Coloquem as notas por favor. Obrigada :) )

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No vídeo clipe “O salto” da banda o Rappa, é retratada a história de um indivíduo que devido a dificuldades como: falta de oportunidades, preconceito e descaso social, desenvolve um transtorno mental e isso o leva ao suicídio. De modo similar, a mesma realidade pode ser vista na contemporaneidade. Grande parte da sociedade têm desenvolvido doenças mentais durante o século XXI, haja vista, que a desatenção governamental e social atrelado ao aumento desmoderado do suicídio, corroboram para graves mazelas sociais. Exposto isso, convém debater a temática e apontar soluções plausíveis.

A priori, é axiomático que a desatenção do governo e da sociedade está entre as causas do tema supracitado. Conforme a Filósofa Hannah Arendth, “A banalidade do mal está entrisica a incapacidade de refletir criticamente”, ou seja, grande parte da população banaliza a existência de doenças mentais e muitos acabam não se dando conta do impacto negativo que isso tem causado a sociedade. Com isso, pessoas que sofrem com essas doenças acabam se sentindo cada vez piores por não receberem atenção e auxílio devido, no que corrobora para o agravamento do quadro. É inquestionável que o descaso a saúde mental seja um problema grave no Brasil.

Consequentemente, devido a precariedade no sistema de saúde para tratamentos específicos a saúde mental e a inobservância da sociedade para esses casos, um grande número de pessoas tem optado por tirar a própria vida. Segundo o documentário “Depressão, o silêncio que mata”,disponibilizado pelo YouTube, pais e mães relatam que não davam a devida importância as necessidades e cuidados específicos de seus filhos, alegando sempre que tais atitudes era apenas uma forma de chamar atenção, e isso os levou a tirar suas vidas. Com isso, observa-se que a banalidade a doenças mentais têm causado danos irreparáveis a sociedade.

Em suma, medidas são necessárias para resolver o impasse. Portanto, cabe aos governos Estaduais e Municipais destinar verbas como parte do PIB ao Ministério da saúde para que sejam criados hospitais específicos em tratamentos de doenças mentais em todo país, onde os funcionários seriam devidamente treinados e capacitados para prestar atendimento com excelência, disponibilizando consultas, medicamentos e terapias gratuitas. Desse modo, essa parcela da sociedade teria apoio de especialistas para lidar com transtornos mentais e finalmente a problemática social que têm matado pessoas, seria gradativamente minimizada.

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6 Correções

  1. Oii, Ana! Vou corrigir por parágrafos, qualquer erro me avisa, ta? :)

    INTRO
    -> “videoclipe” juntos e sem acento
    -> isole ” da banda o Rappa” entre virgulas, por ser aposto
    -> “da sociedade têm” como o sujeito é coletivo (sociedade) e não está especificado, acredito que o verbo (tem) obedece a norma e mantém o singular, ficando apenas: “da sociedade tem”
    -> retire a vírgula: “haja vista, que a” (causais so admitem a vírgula precedente)
    -> retire a vírgula: “corroboram para graves” (denecessária)
    -> o verbo “corroborar” é transitivo direto, ou seja, não admite preposição, assim fica: “corroboram graves mazelas sociais.”
    -> a estruturação, assim como a contextualização aliada à tese, foram muito bem construídas. Ademais, você já trouxe as duas problematicas ja na introdução, o que facilita em 50% o trabalho do corretor que você pegar

    D1
    -> Ana, te dizer uma coisa, evita começar teu parágrafo com “A priori/ A posteriori/ Em primeira análise/ Em primeiro lugar”, pois não são expressões consideradas de coesão pelo INEP
    -> “Hannah Arendth” cuidado com o nome correto da autora (os corretores do enem detestam isso, de acordo com uma entrevista que eu vi kkk) não tem esse “h” depois do “t”
    -> cuidado com a escrita: “entrisica” == intrínseca
    -> ausência de crase: “à incapacidade de refletir”
    -> ausência de crase: “causado à sociedade”
    -> novamente, corroborar não admite preposição
    -> ausência de crase: “descaso à saúde”
    -> quanto a sua argumentação, achei que está ótima, pois você soube problematizar e mostrar seu posicionamento muito bem, além de ter trabalhado com um repertório (que eu considero coringa, por ser comumente usado) que encaixou muito bem!
    -> estruturação corretissima

    D2
    -> ausência de crase: “devido à precariedade”
    -> ausência de crase: “específicos à saúde”
    -> ausência de crase: “às necessidades e cuidados”
    -> erro de concordância verbal em número: “tais atitudes era apenas” (eram; concorda com atitudes)
    -> erro de concordância verbal em número: “a banalidade a doenças mentais têm” (tem; concorda com a banalidade)
    -> ausência de crase: “à sociedade”
    -> neste parágrafo você deixou sua argumentação escondida, note que metade do seu desenvolvimento foi dissertando a respeito do que o documentário falava, esquecendo do principal: seu ponto de vista. Não traga repertórios longos, a forma como você fez no seu D1 está perfeita, utilizou-se de Hannah Arendt apenas como uma base para a estruturação da sua argumentação, espelhe-se, sempre que possivel, no seu D1.

    CONCLUSÃO
    -> ação: para que sejam criados hospitais específicos em tratamentos de doenças mentais em todo país
    -> agente: governos Estaduais e Municipais
    -> meio: destinar verbas como parte do PIB ao Ministério da saúde
    -> finalidade: essa parcela da sociedade teria apoio de especialistas para lidar com transtornos mentais
    -> detalhamento: onde os funcionários seriam devidamente treinados e capacitados para prestar atendimento com excelência, disponibilizando consultas, medicamentos e terapias gratuitas.

    -> isole “como parte do PIB” entre vírgulas
    -> Ministério da Saúde todo em inicial maiuscula
    -> “onde” é adverbio de lugar, não o use para explicar algo, troque pode “em que”: “em que os funcionários seriam”
    -> erro de concordância: “que têm matado” (tem; concorda com priblemática)
    -> retire a vírgula: “pessoas, seria gradativamente” (desnecessária)
    -> Ana, cuidado com a funcionalidade dos órgãos, pois o Ministério da Saúde é órgão de poder executivo FEDERAL, isto é, quem destina verbas a ele (como aos demais ministérios) é o Governo Federal, as alas estaduais e municipais não têm tal atuação. Para uma melhor interpretação, não inclua o Ministério da Saúde em si se você quiser tratar a problematica voltada aos estados e cidades, inclua as UTI’s e/ou UPA’s. O mesmo vale para a administração do PIB.

    C1: 120
    C2: 200
    C3: 160
    C4: 200
    C5: 200 (não vou tirar pontos aqui por conta do equívoco, pois analisando, você apresentou todos os requisitos necessários para se construir uma boa proposta de intervenção)
    NOTA: 880 [representativa]

    Parabéns, Ana! seu texto está muito bem escrito. Sua letra deve ser minúscula né kkk. Me desculpa qualquer erro, precisar só chamar. Abraços! :)

    • 4
  2. C1: 120
    C2:160
    C3:200
    C4:180
    C5:200

    O texto está muito bom, mas senti falta de uma abordagem mais ampla voltada aos estigmas, talvez isso te tire pontos na competência 2…apesar de possuir um rico vocabulário algumas palavras foram usadas de forma equivocada, as vezes uma linguagem mais simples é a que vai te ajudar!!!!! :)

    • 1
  3. Boa tarde!
    Redação muito boa….Parabéns!

    Em suma, medidas são necessárias para resolver o impasse. Portanto, cabe aos governos Estaduais e Municipais destinar verbas como parte do PIB ao Ministério da saúde para que sejam criados hospitais específicos em tratamentos de doenças mentais em todo país, onde os funcionários seriam devidamente treinados e capacitados para prestar atendimento com excelência, disponibilizando consultas, medicamentos e terapias gratuitas. Desse modo, essa parcela da sociedade teria apoio de especialistas para lidar com transtornos mentais e finalmente a problemática social que têm matado pessoas, seria gradativamente minimizada.

    ========================================

    C1 = 160
    C2 = 200
    C3 = 160
    C4 = 180
    C5 = 200 ============= 900 pontos!!!

    • 0
  4. Competência 1 – Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa: 120 pontos.

    Competência 2 – Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa: 160 pontos.

    Competência 3 – Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 120 pontos.

    Competência 4 – Demonstrar conhecimento dos mecanismos necessários para a construção da argumentação: 160 pontos.

    Competência 5 – Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos: 160 pontos.

    Nota final com base nas competências do ENEM = 720 pontos.

    Comentários – introdução:
    É necessário melhorar a ligação do contexto com o tema, ou seja, explicar o motivo dele ser aplicado à situação-problema, pois a única relação que você fez foi no período “[…] De modo similar, a mesma realidade pode ser vista na contemporaneidade. […]” (isso afetou na C-03). Use um conectivo para ligar a problemática e a tese (a ausência afetou na C-04). Você apresenta 2 ideias e tese explícita sem elaborada. Um adendo: não é necessário fazer um encaminhamento conclusivo na introdução como está escrito em “[…] Exposto isso, convém debater a temática e apontar soluções plausíveis. […]”, pois não é a função desse parágrafo (isso afeta na C-02 e C-03) erro no uso da vírgula em “[…] haja vista, que a desatenção […]”, nesse caso não tem o sinal de pontuação após “haja vista” (isso afeta na C-01).

    Comentários – desenvolvimento 1:
    O conectivo “A priori” não é mais aceito pela banca de corretores para ligar o D1 à introdução, substitua por “Diante disso,”; “A partir dessa perspectiva”; “Diante do exposto,”, etc (isso afeta na C-04). Erro gramatical na palavra “entriseca”, o correto é “intríseca” (isso afeta na C-01); a construção “não se dando conta” é uma marca de informalidade (isso afeta na C-01); erro em conjunção proporcional no trecho “[…] essas doenças acabam se sentindo cada vez piores por não […]”, o correto seria “cada vez mais” (isso afeta na C-01); o final desse parágrafo está sem um conectivo (isso afeta na C-04); a defesa de seu argumento e a relação com o conceito de Hannah Arendt estão bem estabelecidos.

    Comentários – desenvolvimento 2:
    Erro de regência em “[…] Consequentemente, devido a precariedade no sistema […]”, nesse caso o “a” é craseado (isso afeta na C-01); você argumenta sobre a questão da relação entre pais e filhos e deixa de lado o tópico frasal sobre a saúde pública precária, é importante falar um pouco mais dela (isso afeta na C-02 e C-03); parágrafo bem conectado e argumentação bem construída com repertório sociocultural.

    Comentários – proposta de intervenção:
    Não há retomada da tese no parágrafo (isso afeta na C-02 e C-03); o governo Estadual e Municipal não mexem no PIB, atenção a isso. Proposta sem detalhamento e finalidade (isso afeta na C-05); erro de vírgula em “[…] problemática social que têm matado pessoas, seria gradativamente minimizada.”, nesse caso não tem a vírgula (isso afeta na C-01); Sem retomada do repertório (isso afeta na C-03).

    DICAS:
    – Revise regência e o uso do acento grave;
    – Atenção ao nome da autora Hannah Arendt;
    – Revise o uso da vírgula;
    – Aprimore seu vocabulário lendo livros e redações;
    – Revise conectivos internos e externos para redação.

    Gostou? avalie como a melhor correção! (;
    Bons estudos!

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  5. Recentemente utilizei desta para minha futura cônjuge: Realmente me impressiona como a vida pode ser esplêndida a ponto de me dar esperança mesmo quando não há nada para se acreditar mais, meu órgão que bombeira sangue para as veias de meu corpo feito de carne palpita sem parar quando meu subconsciente cogita em você, e o quão o seu ser é importante p

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  6. Competência 1 – Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa: 200 pontos.

    Competência 2 – Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa: 120 pontos.

    Competência 3 – Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista: 120 pontos.

    Competência 4 – Demonstrar conhecimento dos mecanismos necessários para a construção da argumentação: 120 pontos.

    Competência 5 – Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos: 160 pontos.
    humanos.

    Nota: 720

    Mostra um ótimo domínio da língua formal, ainda que tenha por vezes repetido a palavra corrobora.
    Faltou argumentar mais sobre o tema proposto e fugiu do mesmo já que não abordou com clareza e não se aprofundou nos estigmas que estava em questão no enunciado.
    Com tudo elaborou uma boa proposta para resolução da problemática. Continue praticando, VOCÊ PODE TUDO ❤️

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