No livro “Holocausto”, da escritora e jornalista brasileira Daniela Arbex, são retratados os cotidianos dos pacientes que viviam em condições precárias, na Colônia, o maior hospício brasileiro do século XX. Nela, cerca de 60 mil pessoas morreram, seja de fome, de frio, ou até mesmo de doenças. Assim como na crônica literária de Arbex, milhões de pessoas com patologias mentais sofrem com a violação dos direitos humanos e com os preconceitos impostos pela sociedade brasileira. Dessa forma, os doentes mentais têm que lidar com as consequências que esses estigmas trazem, junto à própria doença.
Em primeiro lugar, a falta de humanidade na qual esses pacientes são tratados é, indubitavelmente, uma das maiores problemáticas em que o corpo social está inserido. Segundo o presidente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, Leonardo Pinho, há um retrocesso na política de saúde mental, “Precisamos apostar na reabilitação psicossocial e não só nas internações involuntárias ou compulsórias”. Nesse contexto, a vulnerabilidade dos pacientes é a causa do retrocesso, uma vez que também não há o processo de reabilitação dessa parcela da população em sociedade.
Em segundo lugar, o preconceito sempre esteve presente na história brasileira. Desde as civilizações pré-colombianas, algumas tribos indígenas sacrificavam as crianças que nasciam com qualquer tipo de deficiência perceptível. De acordo com o G1, pelo menos 13 etnias indígenas no Brasil ainda efetuam a tradição, e por se tratar de uma tradição cultural, não é crime. Desse modo, o preconceito não irá ceder, até que medidas legais sejam tomadas.
Portanto, é de suma importância que medidas sejam tomadas. O Estado deve intervir, e combater os estigmas por meio da implementação de mais leis, como a que foi aprovada pela Câmera em 2015, que prevê combate ao infanticídio em áreas indígenas, a fim de amenizar e transformar uma sociedade com raízes históricas, por mais que sejam tradições culturais, preconceituosas, em uma sociedade justa e igualitária que mantenha as mesmas oportunidades para todos. Assim, não haverá mais catástrofes ocorridas, como a do maior hospício brasileiro, a Colônia.
Victoria Bomfim
Olá Boa noite 🤗
No livro “Holocausto”, da escritora e jornalista brasileira Daniela Arbex, são retratados os cotidianos dos pacientes que viviam em condições precárias, na Colônia, o maior hospício brasileiro do século XX. Nela, cerca de 60 mil pessoas morreram, seja de fome, de frio, ou até mesmo de doenças. Assim como na crônica literária de Arbex, milhões de pessoas com patologias mentais sofrem com a violação dos direitos humanos e com os preconceitos impostos pela sociedade brasileira. Dessa forma, os doentes mentais têm que lidar com as consequências que esses estigmas trazem, junto à própria doença.
Em primeiro lugar, a falta de humanidade na qual esses pacientes são tratados é, indubitavelmente, uma das maiores problemáticas em que o corpo social está inserido. Segundo o presidente do Conselho Nacional dos Direitos Humanos, Leonardo Pinho, há um retrocesso na política de saúde mental, “Precisamos apostar na reabilitação psicossocial e não só nas internações involuntárias ou compulsórias”. Nesse contexto, a vulnerabilidade dos pacientes é a causa do retrocesso, uma vez que também não há o processo de reabilitação dessa parcela da população em sociedade.
Em segundo lugar, o preconceito sempre esteve presente na história brasileira. Desde as civilizações pré-colombianas, algumas tribos indígenas sacrificavam as crianças que nasciam com qualquer tipo de deficiência perceptível. De acordo com o G1, pelo menos 13 etnias indígenas no Brasil ainda efetuam a tradição, e por se tratar de uma tradição cultural, não é crime. Desse modo, o preconceito não irá ceder, até que medidas legais sejam tomadas.
Portanto, é de suma importância que medidas sejam tomadas. O Estado deve intervir, e combater os estigmas por meio da implementação de mais leis, como a que foi aprovada pela Câmera em 2015, que prevê combate ao infanticídio em áreas indígenas, a fim de amenizar e transformar uma sociedade com raízes históricas, por mais que sejam tradições culturais, preconceituosas, em uma sociedade justa e igualitária que mantenha as mesmas oportunidades para todos. Assim, não haverá mais catástrofes ocorridas, como a do maior hospício brasileiro, a Colônia.
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GOSTEI MUITO DA SUA REDAREDAÇÃO TEM CONECTIVOS, TEM REPERTÓRIO ,TESE ,PROMEMATIZATICAO É NA CONCLUSÃO TEM OS 5 AGENTE.
NOTA:900