De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos- Promulgada pela Organização das Nações Unidas(ONU) em 1948-, todo Homem têm direito ao bem-estar e qualidade de vida. Contudo, ao analisar a situação do Brasil atual, verifica-se que o ideal da Declaração não é contemplado, posto que o estigma associado às doenças mentais configura uma realidade no país. Tal contradição é fruto tanto da influência do sistema capitalista, quanto da carência de informações.
Nesse contexto, convém ressaltar, a princípio, que o sistema capitalista influência, de maneira negativa, a ocorrência de doenças mentais, visto que visa a todo custo o lucro e a velocidade das relações laborais, em detrimento da saúde psicológica dos trabalhadores. Dessa forma, confirma-se o conceito de sociedade do cansaço, desenvolvido pelo filósofo Byung Chul Han, o qual afirma que, sob a ótica capitalista, a sociedade contemporânea é marcada por um ideal de produtividade e auto cobrança excessiva, fatores que justificam o cansaço inerente da comunidade. Por consequência, essa conjuntura gera um ciclo de ocorrências, já que, devido ao modelo de trabalho as pessoas deixam de respeitar os limites corporais, o que favorece a incidência de doenças psicológicas. Tais fatos evidenciam não apenas a necessidade da urgência de mudança desse cenário, mas também a falha do Estado em prover qualidade de vida.
Outrossim, vale salientar que a insuficiência de informações sobre o tema, acaba agravando a problemática. Isso porque, na ausência de diretrizes educacionais corretas, a população passar a estigmatizar o tema, não dando a real importância como um assunto de Saúde Pública. Nesse contexto, de acordo com filósofo Arthur Schopenhauer, afirma que a vivência das pessoas é limitada pelos limites do campo de visão. Assim, ressalva-se a importância de mecanismos que promovam o debate coletivo.
Portanto, urge que medidas mais eficazes sejam efetivas para mitigar o preconceito existente com as doenças mentais no Brasil. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação, aliado às esferas municipais e estaduais, a realização de um plano de palestras pedagógicas nacionais, ministradas por profissionais adequados(Médicos, psicólogas, terapeutas etc ), afim de não apenas promover o debate consciente sobre o assunto, como também de assistir desde a tenra idade os estudantes. Somente assim, o estigma associado às doenças mentais acabará.
camilaburity
Caramba, eu gostei falando de modo geral.
A introdução ficou perfeita, as teses claras. O D1 ficou muito extenso, e devido a isso você acabou não desenvolvendo muito o D2. Como a menina falou aí, houve tb alguns erros gramaticais.
Em relação a conclusão, te dou um dica de sempre usar “por meio de” “a fim de”, pois facilita do corretor achar se os 5 elementos estão presentes. Creio eu que o meio da tua redação seja os professores, mas ficaria mais visível se tu tivesse colocado “por meio de professores”… além disso, houve alguns erros gramaticais -a fim de- é separado. E como a menina disse, é importante você resolver os dois problemas, pq fica sem sentido você apontar dois problemas e apenas uma solução, exceto se a solução acabar servindo para ambos os problemas, não sei se o corretor irá enxergar essa tua conclusão como solução para os dois problemas, por parte pode até ser, mas é melhor nao apostar na sorte, portanto, na próxima vez poe duas soluçoes (nao é necessário desenvolver as duas, apenas uma). Mas enfim, cumpre os 5 quesitos.
C1: 160
C2: 200
C3: 200
C4:160-200
C5:160-200
Nota: 880-960
Se você puder dá uma olhada na minha tb, ficarei grata❤️
vvgonc
Olá! Você escreve muito bem! Muito bem elaboradas suas teses e sua argumentação, parabéns! Tenho apenas algumas ressalvas à fazer.
Sua introdução está perfeita, sem erros. Também não vejo erros no desenvolvimento 1, só acho importante ressaltar que, na maioria dos vestibulares (tendo como base primordial o Enem), as linhas pra redação são limitadas à 30, então cuidado. Se for te ajudar, um padrão de algumas das últimas redações nota 1000 do Enem foi a quantidade de linhas em cada parágrafo: 7, 7, 7 e 8. Isso te faz ter um cuidado maior no momento da escrita.
Já no desenvolvimento 2 encontrei alguns desvios “gramaticais” pequenos: uma vírgula colocada inadequadamente na linha 2, duas frases desconexas que acabaram quebrando a fluidez do texto (seja pela falta de palavra oi excesso) e um erro na escrita de “passa”. São problemas mínimos, uma dica seria ler a redação em voz alta, ajuda à perceber esse pequenos errinhos que acabam passando despercebidos.
Já na sua conclusão, noto o uso do “etc.” que não é recomendado devido sua coloquialidade, lembre sempre que o texto é dissertativo-argumentativo, eu recomendaria colocar no lugar o “dentre outros”. Sua proposta de intervenção foi completa, com os 5 elementos, porém para atingir a nota máxima nessa competência o adequado é apresentar duas propostas, uma pra cada problemática apresentada no texto (e somente uma delas tem como obrigação ter os 5 elementos).
Espero ter ajudado!
Competência I: 160
Competência II: 200
Competência III: 200
Competência IV: 200
Competência V: 160