Estatuto da Igualdade Racial no Brasil

Podemos afirmar que, infelizmente, igualdade racial é algo que não existe no Brasil, pois se verificarmos os dados apontados pelo IBGE, em 2018, veremos que, embora estando em maioria em vossa sociedade, negros estão em maiores números, apenas, nas vagas de aprendizes e trainees, no mercado de trabalho. Já contra-partida, eles são a maior parte, no Sistema Carcerário, os negros são a maioria entre as pessoas presas no Brasil.

Dito isso, é inegável apontar que, de todas as raças, eles são os mais injustiçados em toda essa questão, onde neste cenário, acontece uma quebra de contrato social, por parte do governo, que se deve promover os direitos essenciais, à todos cidadãos, o que de fato, não acontece.

Agora é o tempo para fazer da justiça uma realidade para todos os filhos de Deus – discurso ”Eu tenho um sonho”, promovido por Marin Luther King Jr. Percebesse que, ao dizer essas palavras, o ativista politico negro, não se refere somente à seu povo, pelo qual defendia a causa, e sim à todos cidadãos com direitos a exercer, ”todos os filhos de Deus”, exatamente o que apresenta, do primeiro parágrafo ao terceiro, no Art. 1 do Estatuto da Igualdade Racial.

Por tanto, para que isso aconteça, o Estado deve agir em diversas esferas. No campo socioeducativo, o Ministério da Educação, deve criar, em conjunto com ONG’S, e empresas privadas, que se interessarem, projetos extra curriculares, em que jovens negros, com a finalidade de ampliar suas qualificações no mercado de trabalho. Já de sua parte, o Ministério da Saúde, precisa coordenar, em convênio com secretarias estaduais e municipais da área, mais postos de saúde hospitalares, em que negros tenham acesso preferencial ao serem atendido, com o objetivo de melhorar, em curto prazo, a saúde dos mesmo.