Esporte e Cidadania

As modalidades esportivas vêm ganhando cada vez mais espaço nas periferias, trazendo aos jovens e crianças o conhecimento esportivo e a chance de um bom desenvolvimento pessoal, porém, a falta de estrutura educacional nas grandes periferias do país, tem descapacitado grande parcela dos indivíduos residentes a não terem desejos e boas expectativas sobre o futuro, resultando na falta de competências técnicas, sociais e comunicativas, entretanto, o esporte  vem trazendo uma nova realidade aos meninos das comunidades, com os projetos comunitários que trazem mudanças para essa velha realidade social.

Evidentemente, as lacunas de um sistema sócio educativo levam aos jovens das comunidades a desinformação, a falta de oportunidades e a pobreza, portanto, as atividades dos projetos é causa de devoção para as moças e rapazes periféricos, pois, vieram das margens da sociedade e não obtiveram grandes possibilidades, iguais às que o esporte os proporcionaram, sobretudo, ganham o momento de desenvolverem novas oportunidades, ou seja, eles se adéquam ao convívio coletivo, aprendem a desenvolver o entendimento, respeito e a responsabilidade, assim, os possibilitam a mudar a sua realidade e a de suas famílias.

Certamente, vale ressaltar esses projetos não governamentais que ajudam jovens a terem grandes probabilidades de percorrer novos caminhos, e divergir essa ideia de jovem periférico marginalizado, exemplo disso, foi uma foto tirada e publicada no ano de 2016 pelo estudante de designer Anderson Valentim, com o intuito de mostrar cinco jovens periféricos segurando instrumentos como se fossem armas, o texto da publicação dizia ”alguns lutam com outras armas”. Mais precisamente, é a mudança dessa imagem estereotipada de pessoas de uma classe social, desprovida de bens materiais e pela ausência de altos custos financeiros, serem vistas como marginalizadas. Fato da maior parcela do país.

Concluindo que esses planos comunitários não governamentais, são essenciais para a vida das crianças e adolescentes. As autoridades devem tomar medidas de ampliações de planejamentos como esses, mais projetos educacionais e governamentais para que essas pessoas possam se adequar a um ambiente ao todo e que se sintam parte de uma sociedade com direitos e deveres, e principalmente que essa imagem padronizada decorrente as dificuldades nas quais vive, seja coibida. Desse modo haverá mais oportunidades de crescimento educacional, pessoal e social.