Esporte como meio de inclusão social

No drama coreano, “A fada do levantamento de peso”, retrata a vida de jovens atletas, trazendo o esporte como agente modificador e construtor de um ser humano, mostrando o processo de relação entre os colegas, através da conexão dos times. Da mesma forma, as práticas corporais têm um papel de supra importância como meio de inclusão social, colaborando para a fomentação do indivíduo. Contudo, devido à falta de investimento do governo e a corrupção nos setores de jogos, acabam por limitar a ação transformadora. Logo, se faz necessário o respaldo da problemática afim de encontrar soluções que minimizam suas ações.

Em primeira análise, vale salientar que, o Ministério da Cidadania é responsável por promover ações para a prática esportiva. Sendo assim, espera-se que essa promoção venha a ser realizada através de investimento nas áreas para cuidado e sustentação dos atletas. Visto que, este tem papel fundamental e benéfica para a criação do indivíduo, estimulando a solidariedade e o respeito, além da superação de desafios pessoais e sociais que são pregados pelo Código de Conduta Ética do Esporte. Todavia apesar do investimento em eventos seja até considerável, como exemplo a Olimpíadas no Brasil – com grandes construções e promoções em várias áreas – este, não promove políticas de valorização dos profissionais. Em 2018, 2 anos após as grandes construções e as propagandas da importância das práticas corporais, o programa Bolsa do Atleta teve cortes consideráveis deixando muitos sem auxílio.

Neste mesmo sentido, pode-se refletir sobre a corrupção e a má intenção relativa as comissões do esporte. Na gestão financeira, por exemplo, segundo afirma professora da USP e presidente da Associação Brasileira de Gestão do Esporte, “As ementas de investimento, são distribuídas de acordo com interesses eleitoreiros, como moeda de troca política, sem estudo técnico social”,  em 2018, dos 783 milhões investidos, 87% abasteceu áreas de esporte recreativo e de lazer, sendo que mais da metade foi direcionado por parlamentares via ementa, à construção de infraestrutura esportivas em redutos eleitorais, segundo, reportagem da folha de São Paulo. Assim, a construção de uma inclusão social fica sobposto a relações de interesse que prejudicam os benefícios do esporte como agente modificador do ambiente.

Portanto, medidas são necessárias para aplacar os desafios que impedem o esporte como ferramenta de mudança. Para isso, se faz necessário que o Governo – Ministério da Cidadania – e a população, criem novos projetos sociais para os esportistas e, em áreas de baixa renda, por meio de investimentos públicos, além da fiscalização por ambas as partes, para a distribuição consciente das verbas destinadas, afim de que os jovens possam ingressar em atividades voltadas ao esporte e se manterem sem dificuldades, consequentemente tornarem-se cidadãos inclusos na sociedade.