Esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, na atual realidade brasileira, percebe-se justamente o contrário quanto ao esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil. Nesse contexto, o esporte como ferramenta de inclusão no Brasil tem como causa questões socioculturais e base educacional lacunar.

Em primeira análise, as questões socioculturais mostram-se como um problema na solução da questão. Conforme Durkheim, o fator social é o pensamento coletivo. Sob essa lógica, é possível observar a forte influência do pensamento coletivo no esporte como ferramenta de inclusão social, uma vez que, se a pessoa cresce em um contexto social intolerante, a tendência é adotar esse comportamento também, o que torna a solução desse problema ainda mais complexa.

Outrossim, a base educacional lacunar ainda é um grande impasse na resolução da problemática. Para Kant, o ser humano é resultado da criação que teve. De acordo com esse propósito, se há um problema social, há como base uma lacuna educacional. No que tange o uso do esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil, nota-se a forte influência dessa causa, uma vez que a escola não tem cumprido seu papel no sentido de reverter esse problema, pois não está trazendo a sala de aula conteúdos que ajam na resolução dessa problemática.

Logo, medidas são necessárias para alterar esse cenário. Sendo assim, é essencial que o Ministério da Educação, em parceria com empresas, promova, para professores das redes pública e privada, cursos sobre como abordar conflitos sociais em sala de aula. Tais cursos devem ser gratuitos e digitais, ensinando ferramentas e métodos para que os professores possam abordar questões como o esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil, e consigam, assim, encontrar soluções em conjunto com os alunos. Dessa forma, os cidadãos atuarão ativamente na mudança da realidade brasileira.