O autor e dramaturgo Bernard Shaw ponderava que a vida é muito curta para tratar de assuntos não significativos para sociedade. Na atual conjuntura, poucos temas são mais importantes que a espetacularização da autoimagem nas redes sociais no Brasil. Isso porque o indivíduo perde valores em busca de engajamento. Diante desse contexto, cabe analisar não só a autoaceitação, mas também a influência midiática como principais fatores do problema.
Em primeira análise, destaca-se, a necessidade de autorreconhecimento como catalisador do impasse. O reality show Keeping Up With the Kardashians, retrata o cotidiano de uma família que tornou-se famosa pela exposição da imagem na internet. Nesta perspectiva, atualmente, no país, é notório o elevado número de pessoas que para obter o autorreconhecimento e a aceitação social se expõe cada vez mais nos meios de comunicação, haja vista que encontram-se em uma constante corrida por curtidas e visualizações, perdendo a consciência entre o que deve ser público e privado. Consequentemente, as vias tecnológicas se transformam em ambientes tóxicos que podem desprender crises nos indivíduos.
Sob outro prisma, é preponderante ressaltar a persuasão da mídia como impulsionador da problemática. O psicanalista francês Lacan dizia que o comportamento do indivíduo é determinado pelas morais da coletividade. Diante dessa premissa, a forma com que a imprensa atua na imposição de padrões de beleza e de vida contribuem para um pensamento estereotipado, uma vez que, a população almeja uma vida real igual a virtual. Como consequência dessa influência, a moralidade individual, os valores e as subjetividades são abandonados.
Urge, portanto, que medidas sejam tomadas para mitigar os entraves que tangem a espetacularização da autoimagem nas redes sociais. Cabe ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação, em parceria com os veículos comunicativos, promover a retirada da quantificação de likes, por meio de atualizações nos termos de privacidade, com o fito de fazer os usuários usufruírem de maneira saudável das inovações tecnológicas. Ao Estado, compete, por sua vez, oferecer palestras de cunho informacional sobre os efeitos de seguir um dado estereótipo tributado. Dessa forma, o pensamento de Bernard Shaw não poderá ser refutado.
se puderem avaliar com as competencias do enem <3
youngblzzd
na introdução: você não precisava separar por ponto o terceiro período, você colocava o porque depois do brasil, terminando a oração então indo pra outra, assim:
!”…da autoimagem nas redes sociais no Brasil porque o indivíduo perde valores em busca de engajamento.”
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tirando isso, sua redação ta incrível, seguiu bem a estrutura e usou bem os aspectos os conhecimentos culturais, parabéns.
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sua escrita ta otina também.