Perdidos em fazendas, trancados em fábricas ou carvoarias, vendidos como mercadorias sexuais, seres humanos, em pleno século XXI, trabalham sob regime análogo ao escravo no Brasil. Seja por uma deficiência do Estado para fiscalizar e punir, ou pela falta de instrução e consciência das pessoas aviltadas, a prática persiste. Logo, é mister o debate acerca da problemática afim de encontrar-se soluções.
Apesar de parecer anacrônico, a escravidão se modernizou e empresas se utilizam da servidão contemporânea. Mesmo com a Lei Áurea, de 1888, que aboliu a escravidão, a prática persiste no país. Nesse ínterim, pessoas são forçadas a trabalhar de maneira ilegal para quitar dívidas ou não recebem o suficiente pelos serviços. Logo, faltam iniciativas do poder público e da mídia, que não dão destaque em seus trabalhos para luta contra a prática.
Outrossim, a inocência de pessoas que estão sendo semi-escravizadas sem se dar conta, como no caso da exploração doméstica. Nestes casos, o crime ocorre pelo pagamento insuficiente e por vezes pela incapacidade dos trabalhadores de retornarem aos seus estados, comum no corte de cana e na exploração sexual. Ademais, pessoas se utilizam de produtos e serviços feitos por pessoas nessa situação, sem ao menos ter a consciência que é errado. Ou seja, para mudar o quadro é preciso a consciência de todos.
Portanto, faz-se necessários mudanças no quadro atual da escravidão moderna. Para tal, é dever o Ministério do Trabalho, por meio de suas secretarias municipais, disponibilizar mais agentes para fiscalizarem cada posto de trabalho nas cidades e interiores, verificando as condições, punindo as empresas criminosas e conscientizando os trabalhadores acerca de seus direitos. Desse modo, haverá consciência e respeito para abolir de vez a escravidão no Brasil.
AnaPGomes
Estou com o mesmo objetivo que você, e não sou nenhuma professora rsrs. Mas, por meio do meu conhecimento, vou tentar repassar algumas dicas que já me foi passada antes.
Sua introdução está muito boa, porém faltou uma citação, fato, ou alusão para comprovar sua tese.
Seu D1 está muito bom, você foi bem direto e expressa
com facilidade a sua opinião crítica acerca do assunto abordado.
O início do seu D2 ficou um pouquinho difícil de entender, acho que a primeira frase poderia ter algo a mais para se tornar-se mais coerente. Por exemplo: Outrossim, a inocência de pessoas que estão sendo semi-escravizadas sem se dar conta, como no caso da exploração doméstica também tem contribuído para a problemática. Aí você continua o texto.
Sua conclusão está curta e objetiva, gostei de mais.
Resumindo, você consegue ser crítico e em poucas linhas fazer uma redação objetiva. Sua nota deve beirar os 800,00. Com esses ajustes, consegue uma nota maior com facilidade.
Parabéns e bons estudos.