Escravidão moderna

Historicamente, o Brasil é uma sociedade marcada pela exploração compulsória do trabalho de grupos marginalizados, ainda que estes sejam livres. Sinteticamente, a escravidão moderna tem origem na desigualdade socioeconômica, sendo um problema, porque as vitimas são submetidas a condições precárias de existência. Portanto, medidas devem ser tomadas para remediar este quadro, tendo em vista a busca por uma sociedade mais justa e igualitária.

A priori, durante o século XIX, no Brasil, os movimentos abolicionistas ganharam força e leis que desfavoreciam o trabalho escravo foram estabelecidas, para lidar com estas mudanças, a elite agrária optou pela adoção do trabalho de imigrantes europeus, os primeiros experimentos nesse sentido, em uma sociedade ainda escravocrata, resultaram no desenvolvimento do sistema de escravidão por dividas prejudicando grandemente àqueles que aqui chegavam. Diante deste fato, percebesse que a origem deste problema é a pobreza, construção social que coage as vitimas a aceitar tais relações de trabalho.

Ademais, conforme evidenciado por estatísticas da fundação “Walk Free” em parceria com Organização internacional do trabalho e a Organização Internacional de Migração que aponta existirem 24,9 milhões de pessoas trabalhando forçadamente. Por certo, sabe-se que o brasil não é exceção a esta realidade que é prejudicial à vida dos indivíduos vitimados, a exemplo do que ocorria com os “servos” durante o feudalismo europeu que ,embora fossem supostamente livres, eram explorados por seus “senhores” conferindo-lhes um modo de vida miserável.

Por fim, cabe às esferas governamentais fortalecerem o combate a relações trabalhistas que violem os direitos humanos, para isso é necessário investir na criação de departamentos policiais focados no combate a estes crimes que investigariam realizariam a prisão dos envolvidos, mediante a denuncias feitas por cidadãos . Destarte, é possível combater este problema social amenizando-lhe a incidência.