A ideia de trabalho servil implantada no sistema feudal se estabeleceu nos ideais europeus e influenciou diretamente na escravidão vivida em suas colônias. Nessa conjuntura, as marcas sociais da escravidão vivida no Brasil nos permitem perceber que, mesmo após a abolição, a exploração da mão de obra ainda existe no pais. Hodiernamente, além da cultura escravista que ainda persegue os brasileiros, a negligência estatal contribui avidamente para esse problema social.
Diante desse cenário, cabe salientar que a cultura de exploração do trabalho é uma das razões da constância dessa mazela social. Segundo o sociólogo Florestan Fernandes ao diz que “escravo liberto não é escravo integrado”, evidencia a carência de integração dos pretos libertos no Brasil na sociedade colonial, que por não terem como viver no âmbito social pós alforria, acabavam voltando para a casa dos seus senhores e, trabalhando horas por dia por um salário mais que insuficiente. Vê-se, então, a necessidade de mudar a sociedade escravocrata contemporânea e a sua cultura de exploração.
Outrossim, é importante destacar que a ineficiência do governo é uma das principais razões para a persistência desse problema social. De acordo com o filósofo francês Barnett, o Estado é incapaz de obedecer às suas próprias leis e, consequentemente, inapto e contraditório como legislador. Logo, por mais que o governo tente, de forma jurídica, minimizar essa mazela social, ele próprio a acentua com sua incapacidade de fiscalizar e colocar leis em prática. Desse modo, é preciso reafirmar as normas jurídicas em vigor no país.
Portanto, existe a necessidade de realizar medidas não somente no âmbito governamental, como também no cultural, fazendo com que, esse problema social seja atenuado. Assim sendo, cabe ao governo federal, instância máxima de poder, implantar medidas educacionais, por meio de materiais didáticos, como e-books e apostilas, a fim de diminuir o essa dificuldade enfrentada pelo corpo social. Ademais, cabe ao Ministério do Trabalho, de comum acordo com as instituições privadas, reafirmar as leis trabalhistas por meio de palestras, como as TED, com o fim de diminuir os casos de trabalho análogo à escravidão. Neste sentido, os tempos feudais jamais se repetirão.
Smirna
C1: 120
Ocorreu o uso indevido de vírgulas em muitos momentos, sejam em períodos longos demais ou a colocação de pontuação no local inadequado.
Além disso, cometeu pequenos erros de escrita e concordância, exemplo:
“ainda existe no pais.” – PAÍS deveria ter acentuação no i.
“a fim de diminuir o essa dificuldade enfrentada…” – Pode parecer um erro bobo, coisa do corretor mesmo, mas não seria perdoado na hora da correção.
Finalmente, no último parágrafo você usou de abreviação:
“por meio de palestras, como as TED…” – NUNCA/JAMAIS se escreve a abreviação sem que anteriormente se tenha citado por extenso a instituição/programa/doença ou qualquer outra coisa. Isso te prejudica muito.
C2: 80
No geral, se desviou e não tratou diretamente do que foi pedido. Apenas citou o que aconteceu após a libertação dos escravos no período colonial, sem trazer o tema para a atualidade. E, mesmo quando mencionou a deficiência do governo quanto ao tema, apenas comentou que é falho, sem detalhamento.
C3: 120
Em ambos os parágrafos de argumentação tratou do assunto superficialmente, sem mencionar dados, reportagens ou qualquer coisa que fundamentasse sua argumentação. Assim, seu texto ficou fraco, fazendo-o perder nota.
C4: 200
Pessoalmente, não senti falta de conectivos, nem vislumbrei repetição excessiva de termos. Contudo, notei que repetiu duas vezes “Mazela social” em parágrafos seguidos, não aconselho, apenas se fossem mais distantes entre si, como um no primeiro e um no último trecho.
C5:
Vale lembrar que uma conclusão deve apresentar 5 elementos: Agente (quem?), Ação (o quê?), Modo (como?), Efeito (para quê?) e Detalhamento (Explicação e exemplos).
Willyans
A ideia de trabalho servil implantada no sistema feudal se estabeleceu nos ideais europeus e influenciou diretamente na escravidão vivida em suas colônias. Nessa conjuntura, as marcas sociais da escravidão vivida no Brasil nos permitem perceber que, mesmo após a abolição, a exploração da mão de obra ainda existe no pais. Hodiernamente, além da cultura escravista que ainda persegue os brasileiros, a negligência estatal contribui avidamente para esse problema social.
*introdução muito boa, não encontrei erros.
Diante desse cenário, cabe salientar que a cultura de exploração do trabalho é uma das razões da constância dessa mazela social. Segundo o sociólogo Florestan Fernandes ao(1) diz que “escravo liberto não é escravo integrado”, evidencia a carência de integração dos pretos libertos no Brasil na sociedade colonial, que (2)por não terem como viver no âmbito social pós alforria, acabavam voltando para a casa dos seus senhores e,(3) trabalhando horas por dia por um salário mais que insuficiente. Vê-se, então, a necessidade de mudar a sociedade escravocrata contemporânea e a sua cultura de exploração.*
1- “ao diz que “está incorreto, o correto seria: “segundo… o escravo liberto…”.
2- vírgula.
3- uso indevido da vírgula.
*achei o parágrafo muito expositivo, vc basicamente apenas falou sobre as consequências da abolição da escravidão, sem falar sobre como influenciou ou influencia no Brasil atual.
Outrossim, é importante destacar que a ineficiência do governo é uma das principais razões para a persistência desse problema social. De acordo com o filósofo francês Barnett, o Estado é incapaz de obedecer às suas próprias leis e, consequentemente, inapto e contraditório como legislador. Logo, por mais que o governo tente, de forma jurídica, minimizar essa mazela social, ele próprio a acentua com sua incapacidade de fiscalizar e colocar leis em prática. Desse modo, é preciso reafirmar as normas jurídicas em vigor no país.
*gostei do repertório, mas vc n falou sobre como isso influencia na escravidão contemporânea, veja que vc apenas fala sobre a incapacidade do Estado, mas n explica as consequências disso no trabalho compulsório. Argumente mais.
Portanto, existe a necessidade de realizar medidas não somente no âmbito governamental, como também no cultural, fazendo com que,(1) esse problema social seja atenuado. Assim sendo, cabe ao governo federal(agente), instância máxima de poder(detalhamento do agente), implantar medidas educacionais(ação), por meio(modo) de materiais didáticos, como e-books e apostilas, a fim(finalidade) de diminuir o(2) essa dificuldade enfrentada pelo corpo social. Ademais, cabe ao Ministério do Trabalho, de comum acordo com as instituições privadas, reafirmar as leis trabalhistas (3)por meio de palestras, como as TED(4), com o fim de diminuir os casos de trabalho análogo à escravidão. Neste sentido, os tempos feudais jamais se repetirão.
1- uso indevido da vírgula.
2- não tem esse artigo aqui.
3- vírgula.
4- oq é isso? não abrevie essas siglas que não são muito conhecidas.
C1: 140
C2:200
C3:160
C4:200
C5:200
Nota:900
meme
Olá! Não sou expert em redação, mas conforme critérios do Enem, vejamos:
Domínio da norma padrão da língua portuguesa. … Regular. Atenção às vírgulas e concordâncias, tanto verbais como nominais.
Compreensão da proposta de redação. …Bom!
Seleção e organização das informações. … Regular. Falta coesão e coerência.
Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto. … Regular. Evite repetições de palavras usando sinônimos. Por exemplo, mazelas poderia ser trocado descasos, deslizes, distúrbios, injustiças, desigualdades, imperfeições, etc.
Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os direitos humanos… Bom. Gostei da primeira frase do último parágrafo e da referência à Barnett, contudo essa de doutrinação acadêmica é polêmica. Há até quem interprete doutrinação como afronta aos direitos humanos.