EPIDEMIAS CONTEMPORÂNEAS E SEUS DESAFIOS RELACIONADOS À HISTERIA COLETIVA – modelo Enem

O sociólogo Émile Durkheim compara a sociedade a um “corpo biológico” por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si, ou seja, quando tudo estiver bem esse organismo funcionará de maneira igualitária e coesa. No entanto, as epidemias contemporâneas e seus desafios relacionados à histeria coletiva, colaboram para que não ocorra um bom funcionamento das partes. Nesse sentido, cabe analisar os causadores das epidemias, e, ainda, os impactos negativos que a mesma provoca.

A princípio, faz-se necessário compreender os principais causadores das doenças epidêmicas. É de grande conhecimento a falta de saneamento básico e hábitos de higiene precários existentes no Brasil, especialmente em áreas menos favorecidas, que intensificam o aparecimento de enfermidades como, a dengue, a cólera e a tuberculose. Assim, de maneira análoga a fala do Dr. Dráuzio Varella “O sistema de saúde no Brasil é centrado na doença, mas precisa ser centrado na prevenção.”, fica evidente que, de nada serve focar na cura da doença, sendo que os seus principais intensificadores continuam ativos. Dessa forma, é preciso que sejam criadas ações para diminuir esse dilema.

Ademais, é importante salientar os impactos negativos que as epidemias acarretam na população. Como a maioria das doenças são transmitidas de pessoa para pessoa, é preciso ficar de quarentena, e não tendo muito o que fazer em casa os seres humanos acabam pensando demais e se alienando com notícias ruins da situação, o que muitas vezes causam o aumento da ansiedade e fazem com que os indivíduos percam o controle de suas ações, desse modo, gerando problemas relacionados à histeria coletiva. Logo, esses empecilhos impedem que a sociedade funcione de uma maneira fluida, afetando a todos. Em síntese, torna-se imprescindível uma intervenção para tal cenário.

Em suma, para que os agentes das epidemias diminuam, como também as consequências da mesma, é preciso que o Governo federal, mais precisamente o Ministério do Desenvolvimento Regional, invista na criação de saneamento básico, por meio de mais investimento na infraestrutura das regiões brasileiras, com o objetivo de diminuir o surgimento das doenças epidêmicas. Além disso, cabe ao “blogueiros”, principais intermediadores das mídias sociais, fazerem propagandas que incentivem os indivíduos a manterem uma maior higiene pessoal, através de vídeos no youtube e publicações no instagram, com a intenção de conscientizar as pessoas. Somente dessa maneira, a sociedade não sofreria muito com os efeitos das epidemias e funcionaria de uma maneira mais igualitária e coesa.