Epidemias contemporâneas e seus desafios relacionados à histeria coletiva.

A Constituição Brasileira de 1988 garante a todos os indivíduos o direito ao bem-estar social, como também reforça no artigo 3°, a obrigação do Estado em garantir o desenvolvimento nacional. Na prática, as determinações não estão sendo contatadas por grande parte da população, uma vez que as epidemias contemporâneas figuram um obstáculo de enormes proporções ao país. Nesse contexto, é válido apontar a falta de investimentos em ciência e pesquisa e a precariedade do Sistema Único de Sáude (SUS).

Não só hoje, mas também no século passado, outra pandemia chamada Gripe Espanhola, surgida no ano de 1918, após a Primeira Guerra Mundial, trouxe consigo um grande número de infectados, cerca de 500 milhões de pessoas. Ao chegar no Brasil, o então Presidente da República,  Rodrigues Alves, foi infectado pela gripe que logo o levou a morte.  A partir desse período, surgiu a iniciativa da criação do Ministério da Sáude e do SUS.

Ademais, enfrenta-se um grande desafio em relação as doenças contagiosas, como o Coronavírus,  onde as pessoas devem se isolar em suas casas para frear a sua disseminação, uma vez que grande parcela da população não atende as recomendações feitas pelas autoridades. Outras epidemias como a Dengue, por exemplo, poderiam ser evitadas se os cidadãos tomassem os cuidados necessários contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Diante dos elementos supracitados, verifica-se a falta de conscientização da população que deve, a partir do cenário atual, promover a mudança de seus hábitos em prol da saúde e bem estar de todos. O governo juntamente com o Ministério da Saúde devem investir em ciência e pesquisa para que se tenham resultados imediatos contra adversidades na área da saúde, e ainda buscar investimentos para o SUS, responsável por atender grande parte da população brasileira.