Epidemias antigas : o retorno

O cuidado com a saúde sempre foi uma questão primordial em todo o globo. No entanto, atualmente, o Brasil tem evidenciado ainda mais a importância da precaução pois doenças já erradicadas, retornaram epidemicamente, a exemplo, o sarampo. Visto que, a população deixou de preocupar-se com a prevenção, por meio da vacinação, por crer erradamente, que já não se fazia necessário. O déficit nas informações contribuiram para isso.

Ademais, é evidente que no que tange a prevenção e extinção de epidemias, os programas de vacinação são eficazes. Um exemplo disso, foi por volta de 1968, quando o próprio sarampo protagonizou o aumento de da taxa de mortalidade, em crianças de até um ano de idade. A doença abrandou-se, pois as campanhas de vacinação intensiva, protegeram a população da mesma. Neste quesito, em momentos de surto, o medo instalado na sociedade contribui para que as vacinas tenham uma maior procura, o que não acontece quando a doença não está mais em evidência, causando a volta da epidemia.

Além disso, em momentos de pandemia, a preocupação social maior é em apenas reduzir o número de contaminados e pondo a margem, a importância de a sociedade compreender como a doença pode ser evitada. O que ocasiona a crença de que vacinarse seria desnecessário pois, inocentemente, acredita-se que o vírus da doença não existe mais.

Por fim, é mister que o governo Federal em conjunto com o ministério de comunicações, invistam em campanhas publicitárias visando expor a importância da vacinação. E também, em um projeto social de saúde com o ministério responsável, por meio do SUS, disponibilizando a população consultas periódicas que incluam, obrigatoriamente, a análise dos cartões de vacina para, se necessário, os por em dia. Para que assim, todos estejam protegidos e consequentemente evitando o retorno de epidemias antigas.