Entregadores de aplicativos durante a epidemia, solução ou perigo?

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Tema: O caso dos entregadores de aplicativos

Segundo o filósofo polonês Zygmunt Bauman, “Não são as crises que mudam o mundo, e sim como reagimos a ela”. Sob tal ótica, diante da falta de suporte aos entregadores de aplicativo durante a epidemia, o Brasil propende-se a respostas negativas, visto que vigora a não responsabilização das empresas que empregam tais colaboradores. Como efeito, nota-se o notório risco dos envolvidos que entregam os alimentos durante a pandemia. Destarte, sendo imperiosa a ampliação de medidas com o fito de liquidar esse imbróglio.

Primordialmente, é axiomático como a não responsabilização das empresas por trás desses grandes aplicativos colabora à falta de recursos que os usuários vêm enfrentando defronte à pandemia. Permissível, portanto, comprovar tal realidade como totalmente contrária às ideias de Jean Paul Sartre, que destaca o homem como um ser condenado a ser livre, e, portanto, responsável por tudo o que faz. Neste viés, fica evidente a necessidade de reversão desse quadro deletério.

Em consequência do supracitado, é notável que os riscos de tais colaboradores contraírem o vírus ou promulgarem aos clientes aumentam. Acerca disso, pode-se observar, hodiernamente, o exponencial aumento de número de casos no Brasil, e o diminuto quantitativo de procedimentos preventivos encontrados. Desta maneira, caso estas mínimas medidas paliativas de prevenção não forem aplicadas aos entregadores, em pouco tempo, será possível observar tais trabalhadores como potenciais formas de transmissão do vírus. Faz-se mister, portanto, a dissolução dessa conjuntura.

Urge, por efeito, a premência de providências com o fito de mitigar essa problemática. Logo, cabe à Presidência da República, visando proteger um dos principais meios de contato da população com o ambiente externo, promulgar por intermédio de uma medida provisória, a implementação da obrigatoriedade, por parte das empresas de aplicativos, de fornecimento de recursos preventivos a seus cooperantes neste período de crise. Quiçá, assim, tal hiato reverter-se-á, fazendo “jus”, deveras, àquilo que foi apregoado pelo sociólogo, e também professor, Bauman.

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2 Correções

  1. Oi Felipe, boa tarde c: Parabéns pelo texto, ficou muito bom.. você deve saber que eu não sou nenhuma especialista em redação, então só vou dizer algumas observações que fiz::
    > Gostei da sua introdução, só sugiro deixar mais claro seus argumentos, na mesma frase. “..a não responsabilização das empresas…. risco dos envolvidos ” esses 2 ficaram em frases separadas, então sugiro que você os junte, para ficar bem evidente que esses serão seus argumentos.
    > Achei bom o seu D1, só sinto falta de mais argumentação, me convencer que essa falta de apoio das empresas é um problema,sabe? talvez se você trouxesse quais são essas “falta de recursos”, o que as empresas deveriam mas não estão fazendo? (lembre que é só a minha mera opinião).
    Aqui tbm tenho uma dica pra você que é usar sinônimos para se referir ao argumento: na sua introdução você diz ” .. vigora a não responsabilização das empresas” e no D1 “e, é axiomático como a não responsabilização das empresas”. Fica um pouco repetitivo, tente usar sinônimos :)
    >> A única coisa que falo sobre o D2 é que talvez fique ainda melhor com alguns dados “..o exponencial aumento de número de casos no Brasil, e o diminuto quantitativo de procedimentos preventivos encontrados..”, A gente sabe que (infelizmente) é verdade, mas talvez se colocasse o nº de casos atual melhoraria ainda mais :)
    >>> Na sua conclusão, vejo que a sua 2ª frase ficou muito longa, mas não sei se na escrita também está, mass, acho que daria para dividi-la em duas, e talvez especificar quais são esses “recursos preventivos”.
    *Então, acho que é isso, falei até demais né kkkkkk Esses foram os principais pontos que eu notei, mas lembre que não nenhuma especialista. Parabéns pelo texto, você escreve muito bem, espero ter te ajudado em alguma coisa ;)

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  2. Muito boa sua redação, parabéns! Cuidado com as palavras difíceis, em alguns casos, ao invés de deixar sua redação mais “bonita” e passar que você realmente conhece as palavras complica a leitura. A contextualização, tese, argumentação e o fechamento juntamente com a proposta de intervenção estão boas e com certeza receberia uma boa nota no Enem!
    Demonstrou domínio da norma da língua escrita, compreendeu a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo, selecionou, relacionou, organizou e interpretou informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista, demonstrou conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação, elaborou proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Por tanto, cumpriu bem todas as competências do Enem!

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