Com o advento da internet no contexto da guerra fria, e com a sua popularização no final do século XX, a sociedade experienciou uma revolução no modo de se informar, possibilitando a muitos a oportunidade de acessar dados relevantes, tanto para o desenvolvimento pessoal quanto para fins de entretenimento.Todavia, no que se refere à educação à distância – popularmente conhecida com EaD – , é premente uma maior discussão acerca dos seguintes temas: Qualidade dos seus cursos e falta de acesso aos recursos necessários por parte da população mais pobre.
De início, urge entender que, apesar das novas perspectivas abertas pelo EaD, o mesmo ainda sofre com questões referentes a sua qualidade.Em razão desse tipo de ensino ser recente – visível nas suas altas taxas de crescimento anual, algo em torno de 7,2% de acordo com o Censo da Educação Superior de 2016 – , é normal que esse seja passível de desenvolvimento.Entretanto, no Brasil, por exemplo, em função da falta de políticas próprias para a avaliação dos cursos à distância – já que o mesmo é diferente do ensino presencial – , os portadores de um diploma da categôria EaD ainda encontram dificuldades para competir com os concluintes presenciais.Assim sendo, como dizia o educador Paulo Freire : ”Precisamos construir uma nova qualidade, que consiga acolher a todos e a todas.
Ademais, é necessário salientar que, apesar da maior acessibilidade do ensino à distância, o mesmo ainda se encontra limitado a uma parte da população, impossibilitando o seu acesso à população mais periferizada.Essa conjuntura se encontra presente, por exemplo, na sociedade brasileira , de modo mais veemente, desde o governo de Juscelino Kubitschek, onde o recrudescimento da urbanização e desproporcional crescimento urbano resultou na disponibilização de recursos para uma parte da população e periferização para outras – visto na formação das cidades satélites em volta de Brasília, onde se encontra a população mais abastada.Entre esses recursos, é possível citar o serviço de internet, fundamental para a manutenção do ensino por dispositivos, com os computadores, celulares – esses se enquadram como recursos também.
Portanto, através da análise dos dados supracitados, é mister que essa situação seja contornada.O Ministério da Educação(MEC), por meio de um projeto de lei enviado à câmara dos deputados, deve desenvolver um orgão que se responsabilisse pela avaliação do EaD, contribuindo, assim, para o seu constante desenvolvimento.Concomitamente, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação deve, por intermédio de verbas públicas, investir na promoção dos recursos necessários para o ensino à distância para as comunidades mais pobres, seja isso pela diminuição dos impostos cobrados, sobre computadores e celulares, para essa população, seja pelo fornecimento de subsídios para as empresas responsáveis pela disponibilização de internet.Por meio dessa proposta, é de se esperar que as pessoas mais periferizadas tenham acesso a esses recursos.
AVALIEM COM BASE NAS COMPETÊNCIAS DO ENEM, POR FAVOR. FIQUEM CIENTES QUE ALGUMAS CITAÇÕES – DO CENSO E A DO PAULO FREIRE – FORAM PEGAS DOS TEXTOS MOTIVADORES.
Tayse
Olá!
Você redigiu um ótimo texto! No entanto, notei alguns erros, tais como:
– categôria -> categoria;
– responsabilise -> responsabilize;
– No segundo parágrafo esqueceu de fechar aspas ao fim da citação.
No demais, ótimo redação!
C1: 160
C2: 200
C3: 200
C4: 200
C5: 200
Espero ter ajudado, bons estudos!