Durante a Revolução Industrial, no século XVIII, era comum notar que grande parte dos operários estavam insatisfeitos com seus cargos devido às condições precárias de trabalho. Nesse sentido, constata-se que esse cenário é semelhante à hodiernidade, uma vez que a uberização do trabalho é recorrente. Isso ocorre em razão da negligência estatal e da influência midiática.
Com base nisso, é importante ressaltar que a desatenção do Estado agrava a problemática da uberização. Sob essa ótica, segundo a Constituição de 1988, todos os cidadãos tem direito às condições justas e favoráveis no emprego. Entretanto, tal garantia não está sendo efetivada na prática, já que é possível observar as desigualdades enfrentadas pelos trabalhadores flexíveis. Nesse viés, um exemplo dessas dificuldades é a questão das altas jornadas de trabalho e da precarização motivadas pela falta de leis que atendam e minimizem esse cenário problemático. Desse modo, a carta Magna do país permanecerá descumprida com a negligência do Estado.
Ademais, é mister relacionar o poder das mídias à uberização. De acordo com o filósofo Theodor Adorno, os meios de comunicação influenciam as ações dos indivíduos. Nessa lógica, sabe-se a capacidade de que os veículos possuem de provocar engajamento social e político, porém, sem a divulgação a respeito dos trabalhadores inseridos na uberização, o grupo prejudicado é silenciado. Dessa maneira, aliado a isso, os meios digitais constantemente bombardeiam propagandas de “startups”, como o “iFood”, todavia, não noticiam a realidade a respeito dos empregados. Assim, o veículo que deveria contribuir socialmente, omite e contribui para que o grupo afetado fique em condição desigual.
Portanto, verifica-se a necessidade de combater a precarização trabalhista. Para que isso aconteça, o Ministério do Trabalho, pelo gerenciamento do trabalho nacional, deve propor a fiscalização nos órgãos irregulares, por meio do apoio dos estados e municípios, com o fito de acabar com a vulnerabilidade dos trabalhadores. Paralelamente, as mídias precisam noticiar os problemas da precarização. Por fim, o que foi presenciado pela Revolução Industrial fará apenas parte dos livros.
Madughzxx
Olá, espero que esteja tudo bem!!
Não sou nenhuma especialista mas irei tentar te ajudar em alguns pontos!
Seu primeiro parágrafo: Está bem relacionado o que você quis colocar, mas acho que faltou deixar mais claro, porque a uberizaçâo em si? Já que você fala sobre a precariedade, se torna desconexa essa ideia. Uberização já é um tema a ser discutido, mas como tese, você deixa desconexo com a ideia que quer passar. No final do texto, você citou sobre a Carta Magna, mas poderia explicar ela, pra que o seu repertório tenha uma relação.
Segundo parágrafo: Novamente você citou a uberização, demonstra redundância do tema, porque em si, já é um tema a parte e que fala sobre a flexibilidade e não sobre a dificuldade, como você quis citar em sua redação.
Terceiro parágrafo: Aqui sim você deixa claro o seu posicionamento e aborda ele, ficou ótimo!! Inclusive, acho que você poderia ter citado a carta magna nesse ponto, seria excelente! Já que ela cita a negligência do estado, nesse parágrafo você cita a negligência do trabalho.
Quarto parágrafo: Aqui, apenas faltou você evidenciar o meio, com mais detalhamento e a finalidade da mesma forma, mas fora isso, você completou a proposta de intervenção!
Nota final :
C1= 120
C2= 120
C3= 160
C4= 160
C5 = 160
Espero ter contribuído!
Shu
Olá!
Abaixo segue alguns cometários que fiz sobre sua redação:
– 1 parágrafo: ficou ótimo a sua introdução! Você apresentou a tese. Mas, sua tese ficou um pouco confusa, porque a uberização é um modelo mais flexível de trabalho e as pessoas que trabalham são autônomas, ou seja, que trabalham em conta própria. E parece que você engloba as pessoas que tem um emprego fixo. Além disso, a relação da precariedade do trabalho em sua tese não ficou evidente.
– 2 parágrafo: no trecho ” a desatenção do Estado agrava a problemática da uberização”, faltou esclarecer qual seria o problema da uberização? Porque parece que a uberização é o problema em si, mas não é, por exemplo, com a uberização as pessoas conseguiram ter tais empregos. E no último parágrafo, na frase ” a Carta Magna do país permanecerá descumprida com a negligência do Estado” acho que faltou colocar sobre a Carta Magna, porque ficou um pouco desprendido no parágrafo. E faltou colocar em letra maiúscula em a “Carta”;
– 3 parágrafo: ficou ótimo esse parágrafo! Você falou da situação precária desse grupo e também de como a mídia não contribui para a transmissão das condições dessas pessoas;
– 4 parágrafo: faltou como a mídia vai viabilizar essa proposta? E para que será feito isso? E detalhar essa proposta. A parte do outro agente, Ministério do Trabalho, ficou excelente!!! Porém no final, ao invés de colocar “por fim” , substitui por “Assim”- “por fim” não está errado, mas ficou no senso comum- e depois de livros adiciona históricos, porque a Revolução Industrial faz parte da história.
1- 200
2- 200
3- 80
4- 160
5- 160
Total: 800
Obs: espero ter ajudado!!! Até a próxima!!