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ENEM- Os desafios do analfabetismo no Brasil do século XXI

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Durante a colonização portuguesa a educação oferecida pelos jesuítas era restrita ao público masculino, desse modo, excluindo todas as mulheres independente de suas etnias ou classe social. Embora atualmente existam medidas que visam assegurar o acesso igualitário à educação, o analfabetismo, inadmissivelmente, ainda persiste no país. Nesse sentido, torna-se relevante discutir as causas e as consequências que figuram tal danoso entrave social.

Em primeiro plano, vale ressaltar que a desigualdade socieconômica é grande contribuidora do cenário em questão. Segundo o “Mapa do analfabetismo no Brasil” divulgado pelo “Instituto Nacional de Pesquisa Educacional Anísio Teixeira” São Paulo e Rio de Janeiro, maiores capitais econômicas do território brasileiro, abrigam juntas mais de 500 mil analfabetos. Destarte, pode se compreender que a necessidade de sobrevivência em tais centros econômicos, assim como a dificuldade de acesso as escolas àqueles que pertencem as classes mais baixas, respectivamente, geram a evasão escolar e a privação do ensino, fatores impulsionadores da problemática.

Outrossim, deve-se considerar os decorrentes de tal problema, tal como a precarização do trabalho e o deficit de mão de obra especializada. Assim como supracitado, a carência do sustento, leva os grupos afetados pela má alfabetização, ou a falta dessa, a recorrer a trabalhos perigosos e de baixa remuneração, ademais, tal panorama ainda assisti para que cada vez mais a demanda por profissionais diplomados seja excessiva devido à pouca oferta no mercado de trabalho, inconsistentemente, colaborando para a elitização desse. Posto isso, a danosa lacuna de capital intelectual e a contradição do direito ao trabalho justo e decente, exigem mudanças urgentes.

Portanto, para que a situação vigente seja revertida, cabe ao Ministério da Educação, por meio de reuniões de governança, elaborar projetos que pautem a construção de instituições de ensino estaduais gratuitas em lugares que facilitem o acesso geral, inclusive para os que tiveram o processo educacional interrompido, a fim de estimular a formação da população. Efetivamente, a alfabetização poderá ser equitativa entre a população ao contrário do que ocorria no século XVI.

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3 Correções

  1. Eu achei bem elaborada, porém deveria ter abordado mais, detalhado mais o modo como o ministério da educação deveria realizar a proposta e qual seria a finalidade da mesma.Achei a tese pouco desenvolvida,e o segundo e terceiro parágrafo ficaram bons,vc abordou bem,o que eu gosto de utilizar é uma citação no final do segundo parágrafo,me ajuda mais

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  2. Olá Anaiara, tudo bem?
    Gostei muito da sua redação, consegui notar a marca de autoria, o projeto de texto (o que deixou sua redação bem organizada) e os 5 agentes da conclusão, você utilizou os conectivos e sua gramática também está muito bem elaborada.
    Quanto a sua conclusão, também concordo que você poderia ter explorado um pois mais a respeito, mas ainda sim está muito boa.
    Sua redação ficou enriquecida ao fazer as citações desde o início, isso costuma chamar atenção do corretor para o seu texto já de primeira.

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  3. Eu achei bem elaborada, porém deveria ter abordado mais, detalhado mais o modo como o ministério da educação deveria realizar a proposta e qual seria a finalidade da mesma.Achei a tese pouco desenvolvida,e o segundo e terceiro parágrafo ficaram bons,vc abordou bem,o que eu gosto de utilizar é uma citação no final do segundo parágrafo,me ajuda mais

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