Lidar com dinheiro não é uma coisa fácil para nenhum brasileiro, entretanto, a falta de acesso à educação financeira torna essa tarefa ainda mais complicada para boa parcela da população. Segundo o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), 45% dos brasileiros não fazem controle financeiro. Sem saber o básico sobre economia, controle financeiro e conceitos bancários, muitas pessoas se enrolam em contratos, dívidas e até mesmo golpes. Mas então por que é tão difícil implementar a educação financeira no ensino brasileiro?
O principal obstáculo está presente na estrutura curricular do ensino brasileiro. Na atual Base Nacional Comum Curricular (BNCC), educação financeira é obrigatória durante o Ensino Médio; não como uma matéria à parte, mas como um componente dentro da Matemática, ministrada, muitas vezes, por um professor que não teve formação ou capacitação em economia e finanças. Um assunto complexo, que causa confusões na cabeça de muitas pessoas e é vital para a vida adulta jamais deveria ser relegado a um espaço tão pequeno do currículo dos estudantes, sendo insuficiente e muito mal aplicado.
Uma das razões pungentes da aplicação limitada é a estrutura das escolas brasileiras, muitas vezes precárias. O Censo Escolar de 2020 relata que 35,8 mil escolas brasileiras não possuem coleta de esgoto, enquanto cerca de 4 mil sequer possuem banheiros.
Com espaços físicos insatisfatórios e pouco tempo hábil no currículo escolar para o assunto, a educação financeira acaba sendo escanteada na educação brasileira, afetando milhões de estudantes em todo o país. Para que este assunto tão importante fosse levado a sério como se deve, o MEC (Ministério da Educação) deveria investir em melhores estruturas para as escolas e formações e capacitações para os professores. Com uma educação financeira de qualidade, a vida dos brasileiros seria afetada positivamente, pois desde os tempos do filósofo romano Sêneca até a atualidade, a afirmação “A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida” continua se provando como verdadeira.
Gabriela.Tavares
A introdução precisa ser melhor desenvolvida e a pergunta no final da introdução não é uma boa ideia acrescentar.
O desenvolvimento 1 está com ótimos argumentos e muito bem desenvolvido, porém poderia ser dividido alguns argumentos e colocados no desenvolvimento 2 que está escasso de argumentação. A conclusão poderia ter sido mais direto ao ponto, ficou parecendo que deu voltas na resolução do assunto. É imperativo salientar que a falta de conectivos foi algo prejudicial para o texto, visto que é necessario o uso de conectivos no começo de cada parágrafo para implementar melhor o tema.
Heloisam.studies
C1: 160: Alguns erros de vírgula e de regência.
C2: 120: Você não desenvolveu de forma produtiva seus repertórios
C3: 120 Sugiro que não faça perguntas em seu texto, o modelo do ENEM é dissertativo-argumentativo, e esse tipo de texto , normalmente, não instiga o leitor com questionamentos, isso acaba prejudicando seu projeto de texto.
C4: 80 Pouquíssimo uso de conectivos
C5: 16O Proposta de intervenção faltando o meio
PONTUAÇÃO TOTAL: 640