Mestre

(ENEM) O direito à saúde em questão no Brasil

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Durante a pandemia do covid-19, a partir do início de 2020, o país lidou com a sobrecarga hospitalar e com elevada ocupação de leitos, o que ocasionou um colapso na saúde. Com base nisso, percebe-se a permanência do cenário descaso no Brasil, uma vez que ainda existem desafios para ampliação do direito ao bem-estar. Nesse viés, cabe analisar a desigualdade e a negligência estatal.

Nessa lógica, nota-se que a desigualdade socioeconômica contribui com a ausência da qualidade de vida. Tendo em vista disso, a obra “Quarto do despejo”, de Carolina Maria de Jesus, retrata o cenário de vida da autora, que em meio às dificuldades financeiras não tinha condições para arcar com as despesas médicas. Sob essa ótica, assim como Carolina, muitos brasileiros de baixa renda dependem do serviço público de saúde, porém tal recurso é incapaz de fornecer o bem-estar às pessoas, já que a falta de infraestrutura é uma dura realidade para os que dependem desse mecanismo. Dessa forma, algumas pessoas recorrem aos planos de saúde, sendo que nem todos possuem poder aquisitivo para fugir do desamparo e permanecem dependentes do péssimo serviço oferecido à sociedade.

Ademais, é importante ressaltar que a negligência do Estado colabora para o desenvolvimento da problemática. Segundo a constituição de 1988, o poder estatal tem o dever de disponibilizar aos cidadãos o direito à saúde de qualidade. Apesar dessa determinação, a população convive com as filas de espera impulsionadas pela dependência dos hospitais metropolitanos. Posto isso, o problema da falta de planejamento espacial é ainda mais agravante, visto que o corpo social que vive fora dos centros urbanos precisa percorrer longas distâncias em busca de atendimento. Desse modo, sem a democratização do  acesso à saúde pública na totalidade do território nacional, os indivíduos continuarão convivendo com a demora no atendimento.

Portanto, é necessário garantir o direito ao bem-estar. Logo, o Ministério da Saúde, responsável pela promoção de  assistência à saúde dos brasileiros, deve melhorar a gerência do serviço público, por meio da destinação de verbas para compra de recursos hospitalares, com o fito de garantir o acesso a uma infraestrutura digna. Outrossim, o mesmo Ministério precisa promover a construção de mais ambulatórios. Feito isso, o cenário da pandemia não será presenciado novamente.

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2 Correções

  1. C1 – 200 não encontrei desvios gramaticais e a estrutura sintática está excelente
    C2 – 200 – Ótimo aproveitamento dos repertórios
    C3 – 160 – Ministério precisa promover a construção de mais ambulatórios (Ao me ver essa frase ficou incompleta, minha recomendação que você faça uma finalidade curta para que fica mais claro a sua ação)
    sugestão: Ministério precisa promover a construção de mais ambulatórios, com o fito de prestar mais atendimento a pululação.
    C4: 200
    C5: 200
    NOTA FINAL: 960
    Parabéns! Se puder corrigir a minha ficarei muito agradecida.

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  2. Erros de gramática não encontrei, ótima tese, você fez o uso de conectivos. Desenvolveu bem a proposta de intervenção, colocou o agente.
    Fez uso de conjunções coordenativas e subordinativas, estrutura da redação esta dentro na proposta do Enem que são de 3 a 4 parágrafos. É ótimo mencionar obras em desenvolvimentos

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