O termo “Transição Demográfica” é usado para descrever a dinâmica populacional de um país, sendo decorrente de avanços nas áreas de tecnologia, medicina e Urbanização. Posto isso, acredita-se que o Brasil entrará, em alguns anos, na fase 4 desse processo, apesar disso representar um avanço significativo nas condições socioeconômicas, significa também um aumento relevante no número de idosos no país. Nesse viés, é preciso analisar a qualidade de vida dessa nova maioria, tal como a inerente falta de mão de obra.
Inicialmente, é preciso enfatizar que a qualidade de vida não envolve somente os relacionamentos sociais como saúde, educação e habitação, mas engloba também o bem físico, psicológico e emocional. Segundo o estatuto do idoso, lei federal que regulamenta os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos no Brasil, cabe a sociedade como um todo garantir esses direitos a essa parcela da população. Assim, considerando a inversão da piramide etária no Brasil, o que coloca em evidência essa comunidade, é necessário que a prestação desse suporte seja eficiente.
Por outro lado, estima-se um déficit na mão-de-obra disponível, já que haverá redução da população adulta atuante no mercado de trabalho. Todavia, se levarmos em conta que os idosos têm por lei, Art° 26 do Estatuto do Idoso, a asseguração de que podem exercer suas funções profissionais é possível reinseri-los no mercado de trabalho, o que acontece, por exemplo, no filme “Um senhor estagiário” onde Ben aos 70 anos começa a trabalhar em uma empresa de vendas e-commerce. Posto isto, é inaceitável que um país prestes a ter um aumento relevante de sua população idosa, não possa asseverar a atuação destes nos ramos de trabalho.
Desse modo, para que o exemplo do filme “Um senhor estagiário” seja efetivamente seguido, cabe ao governo federal a partir do Ministério do Trabalho (MTb) e do MEC, garantir a reinserção dessa população no mercado de trabalho, por meio da manutenção das medidas já existentes e da criação de novas, como taxas percentuais obrigatórias de contratação, ajustamento das cargas horárias e criação de centros de suporte acadêmico, emocional e social para assistir a esses. Espera-se com isso, atenuar a carência de trabalhadores operantes e colaborar para o desenvolvimento saudável da qualidade de vida dos idosos, permitindo que estes contribuam com a sociedade e vivam bem.
willianf
Ficou muito bom de uma maneira geral. No entanto, achei um pouco repetitivo em algumas partes do texto, onde cita a falta de mão de obra, estatuto do idoso e “Um senhor estagiário” mais de uma vez ao longo do texto, e também a Palavra Brasil três vezes nos dois primeiros parágrafos; sugiro usar sinônimos.
A argumentação ficou um pouco desconexa, na introdução se fala sobre a qualidade de vida da população idosa, e na proposta de intervenção o foco é inseri-la no mercado de trabalho, dá pra compreender pois se fala da falta de mão de obra, mas a intenção do texto deveria estar mais explícita na introdução.
A redação é bem compreensível e coesa, informações precisas e pontuação correta. A proposta de intervenção chama a atenção, pois envolve vários agentes e detalha a função de cada um deles, está muito boa.
Parabéns pela redação!