ENEM e COVID-19: prorrogação desnecessária?

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Tema:Argumentos a favor e contra o adiamento do Enem

Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, “Não são as crises que mudam o mundo, e sim como reagimos a elas”. Sob tal ótica, diante das dúvidas que cercam o adiamento do ENEM, o Brasil propende-se a respostas negativas, visto que vigora interesses individuais, por parte do Estado, e como efeito, transtornos psicológicos entre os estudantes que almejam uma vaga no ensino superior.

Em primeiro plano, é axiomático que a disposição dos organizadores em manter a arrecadação das inscrições, agravam a problemática. Conforme Nicolau Maquiavel, escritor Renascentista, o homem em busca de suas ambições, não percebe o mal que seus atos podem provocar. De maneira análoga, o retardamento na prorrogação do certame reforça que a saúde dos que executam a prova não é prioridade para o Governo, o qual, em 2016, no comando de Temer, chegou a gastar 24 milhões no cartão presidencial, segundo o site “Blasting News”.

Em consequência do supracitado, é notável que esse contexto ocasiona problemas psicológicos nos candidatos. Acerca disso, pode-se observar que mesmo Pitágoras, matemático da Antiga Grécia, ter afirmado que o mundo se trata da harmonia de contrários, o atual panorama tende a quebrar esse equilíbrio, propulsionando crises de ansiedade, casos de depressão e até suicídio aos que se propõe a realizar o exame. Por conseguinte, emerge a necessidade de ações que visem não obrigar os que desejam ingressar em uma universidade a se colocarem em uma situação de risco defronte ao cenário atual.

Depreende-se, portanto, a premência de medidas com o fito de mitigar esse impasse. Destarte, cabe a população, por intermédio de denúncias ao Ministério Público, impulsionar esse órgão – que visa garantir a plena execução das normativas presentes na Constituição – a investigar os que objetivam infringir as condições, mínimas, de saúde dos estudantes, que já somam milhões, durante a aplicação do certame. Quiçá, assim, tal hiato reverter-se-á, fazendo “jus”, deveras, àquilo que fora apregoado por Bauman.

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1 Correção

  1. Bom dia Felipe
    1. Você tem uma ótima estrutura de texto, mas evite usar mais de uma informação por paragrafo, ou seu ficará muito informativo, seja crítico.
    2. Conclusão: O que? Quem? Como? Para que?
    Sempre responda todas essas questões para cada proposta de intervenção.
    3. Deixe claro na introdução se o seu posicionamento é a favor ou contra.
    Boa sorte

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