Em 1888, o Brasil viveu um momento histórico com a Princesa Isabel: A abolição da escravatura. Contudo, não haviam propostas para a inserção do negro na vida social, com isto restou a este ser submetido a trabalhos que eram análogos à escravidão com carga horária exaustiva e tarefas pesadas. Percebe-se que a realidade árdua do negro, ainda, perdura na nossa sociedade, onde faltam oportunidades de empregos e, por isso, o aumento na taxa de criminalidade entre essa classe.
É evidente que uma empresa ao contratar alguém irá querer pessoas brancas entre seus funcionários, não porque são mais capacitados, mas sim, por causa do preconceito arraigado em nossa malha social e como a cor negra pode vir a manchar a imaculada imagem da instituição empregadora, então evita-se tal vexame. Com essa atitude, o âmbito empregatício abre margem para que a falta de emprego entre as pessoas de cor venha aumentar dia após dia.
Além disso, quando a taxa de desemprego é elevada, logo se percebe um aumento na criminalidade, uma vez que não tendo como garantir seu sustento de forma lícita, o negro passa a viver às margens de uma engrenagem racista, e ainda doutrinada pela ideia de que “uma vez escravo, sempre escravo”.
Notório é o fato de que este não seja o caminho para se combater o racismo na civilização brasileira, de modo que a segregação não é a melhor via para se chegar a igualdade racial.
Portanto, caberá às Empresas criarem programas que integrem o cidadão de cor a todos os setores disponíveis na Instituição, possibilitando o crescimento profissional destes indivíduos com cursos de aprimoramento, além de implantar uma política que viabilize uma convivência harmoniosa entre os seus colaboradores. Dessa forma, a Lei Áurea ganhará o real sentido que outrora se almejou o de abolir, de vez, a escravidão no Brasil e buscar a equidade entre as etnias que compõem o nosso território.
ludludmila
Oiii, acredito que os seus desenvolvimentos não apresentaram serem dissertativos. Comece com o tópico frasal, que introduz a ideia central do seu desenvolvimento (dito na introdução), utilize até palavras ditas na temática apresentada. O seu D1 é: a falta de oportunidades de empregos para os negros, comece o primeiro desenvolvimento (D1) citando “Em primeira análise, nota-se que a baixa oportunidades de empregos aos auto declarantes negros interfere no combate para tal problemática’. Após isso você coloca um argumento de autoridade e a consequência desse problema para o individuo ou para a sociedade. Recomendo que faça isso em seus desenvolvimentos, boa sorte ;)
Kaline Lemos da Cruz
Olá, Ludmila!
Gratidão por suas dicas. Tenha certeza que farei o print delas e tentarei trabalhar o “tópico frasal”, que ainda é desafio pra mim.
Estou indo por partes, até entender tudo.
Fica na paz.
Abraços fraternos.
Saert
oi , Kaline!
falando da introdução: você iniciou com a citação de um repertório sociocultural, fez uso produtivo do mesmo, isso o Enem gosta bastante. Ademais, no final você apresentou a tese e colocou como argumento o desemprego e aumento da criminalidade. Na minha opinião, seria interessante colocar somente a falta de emprego como argumento e usar a taxa de criminalidade como consequência do desemprego, no mesmo parágrafo. Por que assim , você estaria desdobrando o seu argumento , dizendo que o desemprego gera um aumento na criminalidade que gera um aumento de pessoas na prisão….
E apresentaria um outro argumento junto com a falta de desemprego, como o preconceito, por exemplo , e desdobraria o argumento , dizendo que o preconceito, gera exclusão social, que gera também problemas emocionais nas pessoas .
Estuda um pouco sobre modelos de redação do Enem que você verá isso, o Enem tem um padrão.
E, nos dois parágrafos de desenvolvimento é interessante você trazer um repertório também, igual fez na introdução.
quanto ao ultimo parágrafo, seria muito bom detalhar que tipo de política harmoniosa seria, lembre-se que a gente precisa escrever como se o leitor não fosse um conhecedor do tema.
Por fim, parabéns pelo texto, boa sorte em seu estudos.
tem uma ótima professora de redação no youtube chamada Luma, ela me ajudou bastante.
Kaline Lemos da Cruz
Olá, Saert!
Não sei como te agradecer pelo ponto de vista tão criterioso sobre meu texto. Farei print de suas dicas e tentarei trabalhar esses A1 e A2 que, ainda, estão tirando o meu juízo rsrsrsrs…
Sim, já ouvi falar desse “padrão” do ENEM, o problema é acompanhar tudo e desenvolver no papel. As ideias até vêm, mas na hora de organizar é que se torna complexo. Mas, irei trabalhar nisso.
Mais uma vez, muito obrigada, viu?
Deus te abençoe, Saert!