Durante a crise de 1929, na primeira metade do século XX, mundo lidou com colapso econômico provocado pela quebra da bolsa de valores de Nova York. Com base nisso, esse panorama poderia ter sido minimizado por meio do ensino financeiro, porém, assim como na hodiernidade, esse conhecimento ainda não é tratado com a sua devida importância. Isso ocorre em razão da negligência estatal e da desigualdade.
Nesse viés, é notório o desinteresse do Estado no ensino financeiro. Segundo a constituição de 1988, todos os cidadãos têm o direito à educação de qualidade. Todavia, essa garantia não é contemplada pela totalidade do país, tendo em vista que os órgãos educativos não foram capazes de enfatizar a necessidade de priorizar o ensino financeiro. Tal fato é comprovado quando se observa que não há uma matéria escolar específica sobre o assunto, uma vez que a especialização dos professores da Educação básica é dificultada pela ausência de cursos de formação oferecidos pelo Estado. Desse modo, percebe-se que é impossível que a problemática seja solucionada, enquanto houver um descomprometimento estatal.
Ademais pontua-se que a desigualdade inviabiliza a implantação da temática. Sob essa ótica, o livro “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus, retrata a vida da autora repleta de dificuldades econômicas e a sua dependência pelos serviços públicos. De maneira análoga à Carolina, essa é a realidade de muitos brasileiros de escolas estaduais e municipais,as quais, infelizmente não fornecem a educação financeira. Posto isso, nota-se que os mais pobres permanecem sem esse conhecimento, haja vista que, muitas vezes, apenas as instituições particulares conseguem promover tal ensino. Dessa forma, é perceptível que somente a classe abastada é privilegiada com saber, o que reforça a inexistência da igualdade.
Portanto, é necessário que a educação financeira seja efetivada. Para que isso ocorra, o Ministério da Educação, responsável pela agência educacional nacional, deve, por intermédio de cursos de especialização, instruir os professores do ensino básico sobre as finanças e, posteriormente, decretar a educação financeira como matéria obrigatória, com o fito de promover o saber econômico à sociedade. Feito isso, o cenário da Crise de 1929 não será presenciado novamente.
SE PODEREM CORRIGIR COM AS COMPETÊNCIAS, EU AGRADEÇO.
Fernandawill
Olá, tudo bem???
Sua redação está muito boa, sua escrita esta bem coerente e coesa com pouco detalhes incorretos.
Na introdução vc poderia ter se aprofundado um pouco mais no seu repertório, e relacioná-lo mais com as teses.
Vc possui pequenos deslizes de escrita, tome mais cuidado na próxima.
Seus desenvolvimentos ao meu ver estão ótimos, parabéns.
Na conclusão faltou os agentes, faltou um pouco mais de detalhamento, e é sempre bom colocar duas propostas de solução.
Nota; 920
Meus parabéns, continue escrevendo e se dará muito bem
LeticiaBF
Ótimo texto!!
Consegui identificar na introdução sua tese e o tema o que é um ponto positivo para não perder ponto na C3.
Seus desenvolvimentos estão bem trabalhados e mostram como ocorre a inobservância estatal e a desigualdade na prática.
Sua conclusão está boa, mas poderia ter um detalhamento, pois diante do resto do texto a proposta de intervenção está rasa.
Acredito que você iria pontuar 200 na C4.
Não vi grandes erros gramaticais, possivelmente, poderia tirar 200 ou 180 na C1.
A C3, que considero a mais difícil, e a C2 se conversam entre si e creio que se perdesse ponto nelas seriam poucos.
Já sua C5 só mesmo aumentar o detalhamento, em minha opinião oscilaria entre 180 e 200, depende muito dos corretores.
Sua nota estaria entre 960-980.
Parabéns e continue treinando.
Larissateles01
Primeiramente, vou corrigir conforme o modelo do Enem (através das 5 competências). Sou apenas uma estudante, ok? Desculpe qualquer erro, vamos lá.
Durante a crise de 1929, na primeira metade do século XX, (1) mundo lidou com colapso econômico provocado pela quebra da bolsa de valores de Nova York. Com base nisso, esse panorama poderia ter sido minimizado por meio do ensino financeiro, porém, assim como na hodiernidade, esse conhecimento ainda não é tratado com a sua devida importância. Isso ocorre em razão da negligência estatal e da desigualdade. (2)
Nesse viés, é notório o desinteresse do Estado no ensino financeiro. Segundo a constituição de 1988, todos os cidadãos têm o direito à educação de qualidade. Todavia, essa garantia não é contemplada pela totalidade do país, tendo em vista que os órgãos educativos não foram capazes de enfatizar a necessidade de priorizar o ensino financeiro. Tal fato é comprovado quando se observa que não há uma matéria escolar específica sobre o assunto, uma vez que a especialização dos professores da Educação básica é dificultada pela ausência de cursos de formação oferecidos pelo Estado. Desse modo, percebe-se que é impossível que a problemática seja solucionada, enquanto houver um descomprometimento estatal.
Ademais (3) pontua-se que a desigualdade inviabiliza a implantação da temática. Sob essa ótica, o livro “Quarto de Despejo”, de Carolina Maria de Jesus, retrata a vida da autora repleta de dificuldades econômicas e a sua dependência pelos serviços públicos. De maneira análoga à Carolina, essa é a realidade de muitos brasileiros de escolas estaduais e municipais, as quais, infelizmente não fornecem a educação financeira. Posto isso, nota-se que os mais pobres permanecem sem esse conhecimento, haja vista que, muitas vezes, apenas as instituições particulares conseguem promover tal ensino. Dessa forma, é perceptível que somente a classe abastada é privilegiada com saber, o que reforça a inexistência da igualdade.
Portanto, é necessário que a educação financeira seja efetivada. Para que isso ocorra, o Ministério da Educação, (agente) responsável pela agência educacional nacional, deve, por intermédio de cursos de especialização, (meio/modo) instruir os professores do ensino básico sobre as finanças e, (ação) posteriormente, decretar a educação financeira como matéria obrigatória, com o fito de promover o saber econômico à sociedade. (finalidade) Feito isso, o cenário da Crise de 1929 não será presenciado novamente. (detalhamento)
SE PODEREM CORRIGIR COM AS COMPETÊNCIAS, EU AGRADEÇO.
1-O
2-Sua introdução está ótima, uma dica: use um encaminhamento argumentativo no final do parágrafo para enriquecer ainda mais sua redação. (Lembrando que é apenas uma dica). Como:
‘’Diante disso, torna-se fundamental a discussão desses aspectos, a fim do pleno funcionamento da sociedade’’. /’’ Dessarte, urge a adoção de estratégias para reverter esse panorama.’’
3- Faltou a vírgula
5 Elementos:
Agente – ok
Ação – ok
Meio/ Modo – ok
Finalidade – ok
Detalhamento – ok
Comp I – 200
Comp II – 200
Comp III – 200
Comp IV- 200
Comp V – 200
Total = 1000
Espero ter ajudado de alguma forma, sua redação está maravilhosa, continue assim. Dei mil para você porque no modelo de correção do Enem pode haver até dois erros. Ótimo uso de repertório sociocultural, abraço!