No século XX, conhecido como a “Era dos Extremos”, a base doutrinária estabelecida pelo poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht afirmava que “nenhum problema nos deve parecer natural, nem impossível de ser mudado”. Sob essa ótica, o atual cenário brasileiro de desvalorização dos povos tradicionais urge por mudanças significativas. Nesse ínterim, infere-se o descaso governamental e a desinformação como sendo, decerto, canalizadores deste panorama.
Antes de tudo, é lícito postular a falta de empenho do governo como estimulador deste revés, no que diz respeito à criação de mecanismos que coíbam tais recorrências. Segundo o pensador Thommas Hobbes, o Estado é o responsável pelo bem-estar social, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Deste modo, devido à falta de atuação das autoridades, as normas vigentes são insuficientes para garantir os direitos dos povos tradicionais, levando a exclusão das diferentes sociedades brasileiras. Nesse contexto, a passividade estatal retarda a resolução deste cenário.
Ademais, vale ressaltar a influência da falta de conscientização sobre a problemática. Sob tal perspectiva, é oportuno assinalar que, conforme o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade deve ser analisada de maneira crítica e distanciada do consenso social. Assim sendo, a proposta de Durkheim pode ser aplicada quando se analisa a falta de consciência da população brasileira que, mediante a desinformação, desconhece e desrespeita outros corpos sociais, deslegitimando inúmeros indivíduos que lutam diariamente pelo reconhecimento cultural.
Desta forma, fica clara a necessidade de concentra objetiva em diretrizes que formulem mudanças expressivas. Nesse sentido, o Estado, com o Poder Judiciário, mediante a reestruturação das leis vigentes, deve criar aparatos legais capazes de garantir às comunidades tradicionais direitos, proteção e inclusão social, objetivando promover a valorização e reconhecimento das diferentes sociedades presentes na nação brasileira. Somente assim, com a visão política de Hobbes e o pensamento crítico de Durkheim, o Brasil será capaz de mudar o contexto de suas problemáticas, como postulado por Bertolt Brecht.
Lucasjs04
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Desvio em “concentra” ao invés de “concentrar”
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Competência 3: 200
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Competência 4: 160
“Antes de tudo” não é um bom operador argumentativo. Procure usar Nesse cenário/Nesse sentido.
Competência 5: 160
Boa proposta articulada ao texto, ainda que sem detalhamento.
Parabéns ótimo texto, sua nota total foi 880.