O preâmbulo da Constituição Federal, de 1988, reconhece o pluralismo – presente na sociedade brasileira- e condena atitudes preconceituosas. Entretanto, tem-se, no brasil, o crescente estigma relacionado às doenças mentais, ato o qual se torna extremamente danoso ao desenvolvimento social e, por isso, demanda a atuação mais decisiva de agentes estatais. Ademais, faz-se necessário abordar a questão da discriminação e da omissão estatal como aspectos que dificultam a superação da problemática.
Em primeiro lugar, vale ressaltar que a discriminação colabora com o problema em discussão. Sob essa perspectiva, o ato de discriminar um indivíduo por possuir algum tipo de patologia mental transmuta-se a uma violência, uma vez que essas pessoas são marginalizadas e julgadas incapazes de terem responsabilidade e controle de suas próprias vidas. Desse modo, Judith Butler, filósofa estadunidense, relata sobre a ética da violência: consiste na justificação de violências pautada na diferença de corpos. Dessa forma, é indubitável que a discriminação, associada às doenças mentais, ocorro em virtude do sentimento de superioridade de quem não possui esses tipos de doenças. Por conseguinte, o preconceito – referente às doenças mentais- deve ser reconsiderado e combatido, devido a sua prejudicialidade.
Outrossim, o Estado é omisso quando não investe em políticas assistencialistas e preventivas às pessoas com transtornos mentais. À vista disso, a falta de informes, relacionados a como diagnosticar e prevenir doenças mentais corrobora a recorrência de casos de patologias, como a depressão, na sociedade brasileira. Sob essa ótica, o artigo 3, inciso IV, da Carta Magna, diz que é obrigação fundamental do Estado promover o bem de todos. Dessa maneira, é notório que o Estado deixa de cumprir integralmente a sua função quando não assiste às pessoas com patologias mentais. Assim, o Estado contribui – inconstitucionalmente – com a manutenção dessa realidade social.
Evidenciam-se, portanto, os estigmas relativos às doenças mentais e reafirma-se a necessidade de ações governamentais. Sendo assim, cabe ao Ministério da Educação investir na quebra de discriminações de pessoas com doenças mentais, por meio de um projeto interdisciplinar – que será obrigatório em todo o sistema educacional- que visará ensinar a como lidar com pessoas que são acometidas por essas patologias, a fim de diminuir os preconceitos sofridos por portadores de doenças mentais. Além disso, compete ao Governo Federal, em parceria com a Grande Mídia, divulgar dados de prevenção e tratamento de patologias mentais, por intermédio de propagandas televisivas – que atingirão uma maior parcela da população e não se restringirão a determinados públicos-, com o fito de mitigar a questão da omissão estatal. Destarte, será possível construir uma sociedade que respeite a pluralidade, promover uma melhoria de vida às pessoas que sofrem com doenças mentais e erradicar o preconceito, assim como diz o preâmbulo da Carta Magna.
Daniel Barbosa
Bom dia!
Parabéns pela sua redação, muito boa…
1 – Introdução bacana;
2 – Desenvolvimentos completos;
3 – Intervenção completa, porém com afastamento um pouco do tema….
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Evidenciam-se, portanto, os estigmas relativos às doenças mentais e reafirma-se a necessidade de ações governamentais. Sendo assim, cabe ao Ministério da Educação investir na quebra de discriminações de pessoas com doenças mentais, por meio de um projeto interdisciplinar – que será obrigatório em todo o sistema educacional- que visará ensinar a como lidar com pessoas que são acometidas por essas patologias, a fim de diminuir os preconceitos sofridos por portadores de doenças mentais. Além disso, compete ao Governo Federal, em parceria com a Grande Mídia, divulgar dados de prevenção e tratamento de patologias mentais, por intermédio de propagandas televisivas – que atingirão uma maior parcela da população e não se restringirão a determinados públicos-, com o fito de mitigar a questão da omissão estatal. Destarte, será possível construir uma sociedade que respeite a pluralidade, promover uma melhoria de vida às pessoas que sofrem com doenças mentais e erradicar o preconceito, assim como diz o preâmbulo da Carta Magna.
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C1 = 160
C2 = 200
C3 = 180
C4 = 180
C5 = 200 ==========================920
Jffgg
Oi espero ajudar.
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Intro: vc colocou uma alusão de outra área do conhecimento contextoualizou com a problemática e também ja pinselou seus argumentos que ira desenvolver nos outros parágrafos.
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D1: toma cuidado com para que sua frase nao fica muito confusa, tenta relacionar as sua ideias para que vc tenha uma PROGRESSÃO TEXTUAL, porque isso te ajuda na C2. Da uma lida antes.
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■■ Sempre que cita algum dado vc tem que falar da onde vc tirou ele. Isso pode tirar
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Conclusão: Uma dica o Corretor nunca tem que corrigir sua a sua redação, ele tem que corrigir muitas redações, então tenta deixa sempre de maneira muito clara onde estão os cincos elementos. Exemplos: Fulando (quem) irá fazer aquilo (modo) por meio (meio) ai detalha, nessa hora recomento vc se pergunta como vai fazer? O que vai usar? Pode ser fito que que forma? (detalhamneto) a fim de (finalidade)
Wallace_30
Redação muito bem elaborada, tanto os repertórios quanto aos conectivos foram bem colocados uma redação que obedece a quantidade de linhas, não fugiu ao tema proposto, tanto a introdução, desenvolvimento e a conclusão foram bem elaborados. Essa é uma redação que alcançaria mais de 900 pontos.
Marianammc
Redação impecável no modelo dissertativo argumentativo!
Conseguiu articular bem as partes do texto, de maneira clara, coerente e coesa.
Boa proposta de intervenção com os 5 elementos.
Usou palavras de juízo de valor que agregaram bastante ao seu texto.
Tudo muito bom!
Parabéns pela redação e por mim você tiraria +960 certo e espero que para os corretores do Enem também!!
pedro2020
1 – Introdução chamativa e relacionada a proposta;
2 – Desenvolvimentos estruturados;
3 – Intervenção possui alguns desvios, a nota vai depender muito do tipo de corretor que irá avaliar o seu texto.
Ótimo texto, bem coeso e coerente, relacionado ao tema proposto e com um bom desempenho gramatical. Acredito que o corretores lhe darão uma nota entre 960 e 980. Seu texto me lembra muito a minha forma de escrever, o meu D2 na redação do ENEM está bem parecido com o seu.
DanJCardoso
Redação nota quase 1000.
Há uma probabilidade de que você perca pontos na competência 3 e 5 por tratar de tratamentos no desenvolvimento 2 e na segunda proposta de intervenção, o que configuraria um leva afastamento do tema, que indicava a discussão de estigmas. Além disso, pode ser que perca um pouco na competência 4 pela repetição do “que” durante e após o detalhamento da primeira proposta de intervenção. Minha nota seria 940, sendo 200, 200, 180, 180, 180. Mas pode ser que os corretores não sejam tão rígidos, afinal a redação está impecável nos moldes dissertativo-argumentativo.