A Semana de Arte Moderna de 1922, teve como objetivo a propagação da valorização da cultura brasileira a população, em contrapartida a padronização europeia da época. No entanto, a atual vulnerabilidade econômica de municípios e a desigualdade social no consumo de filmes fragiliza a democratização do acesso ao cinema no Brasil. Nesse sentido, torna-se relevante analisar o impacto da ausência do cinema ao indivíduo.
A princípio, a irregularidade de investimentos municipais nesse meio cultural acaba elitizando o seu acesso. Segundo o portal G1, entre 1975 e 2019, ouve um decréscimo de 33% nas salas de cinema do país, consequentemente, a baixa oferta incide na redução da parcela mais pobre ao acesso as grandes telas. Dessa forma, a oferta limitada desencadeia o desequilíbrio no ingresso ao cinema, pois, à ausência de investimentos de ampliação e reestruturação das salas corrobora a centralização desse espaço para poucos cidadãos.
Outrossim, a desigualdade social afeta a inserção ao cinema e compromete a identidade cultural do indivíduo. De acordo com o pintor holandês Van Gogh, a cor em uma imagem é como o entusiasmo na vida. Nessa perspectiva, é válido ressaltar que o baixo poder aquisitivo intensifica o absolutismo cultural, visto que o consumo e o entretenimento em áreas privilegiadas é seletivo. Logo, à falta de interação social desfavorece o ganho de vida dito pelo artista.
Faz-se necessário, portanto, ações para atenuar o impasse. Para tanto, o Ministério da Economia (ME) deve elevar a aquisição cinematográfica dos municípios, por meio da construção de multicentros abrigando bilheterias nacionais e internacionais com a adesão de preços comunitários, e também otimizar as salas existentes com festivais de filmes, para que o acesso ao cinema seja democratizado na sociedade. Além disso, cabe ao Ministério da Cidadania alavancar a participação social, por meio da exibição gratuita de clássicos nacionais nos multicentros criados pelo ME, a fim de assegurar a valorização identitária. Assim, efetivando o viés inclusivo cultural visto na Semana de Arte Moderna de 1922.
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gostei da sua introdução, pois foi bem estruturada, com a citação de um núcleo problema, penso que foi uma redação bem estruturada com foco no assunto tratado. Respondeu todas as perguntas feitas durante o seguimento do texto. Fez uma bela conclusão com uma proposta de intervenção correta,com o uso de 5 fatores:
MODO: Ministério da Economia (ME)-Ministério da Cidadania
AÇÃO: deve elevar a aquisição cinematográfica dos municípios,por meio da exibição gratuita de clássicos nacionais nos multicentros criados pelo ME,-alavancar a participação social por meio da construção de multicentros abrigando bilheterias nacionais e internacionais com a adesão de preços comunitários, e também otimizar as salas existentes com festivais de filmes.
FINALIDADE: para que o acesso ao cinema seja democratizado na sociedade. a fim de assegurar a valorização identitária. Assim, efetivando o viés inclusivo cultural visto na Semana de Arte Moderna de 1922.
moniely
sua redação esta muito boa você só precisa agora focar nas principais coisas como uso de conectivo revisar pontuaçao e acentuação
dicas
1-Leia redações bem avaliadas de edições anteriores. O Inep divulgou recentemente a Cartilha do Participante com instruções para a redação do Enem 2017. …
2 – Faça simulados. …
3 – Mostre domínio de repertório. …
4 – Elabore proposta de intervenção detalhada. …
5 – Cuide da apresentação do texto..
anthony19
C1: 160 – Apresenta poucos desvios na escrita.
C2: 200 – Compreende bem e apresenta variados recursos para enriquecimento da tese.
C3: 180 – Organiza bem os recursos.
C4: 200 – Utiliza variados conectivos e recursos coesivos para a construção do texto.
C5: 200 – Responde todas as “perguntas” que são necessárias na construção da intervenção.
Total: 940. (Não sou um profissional da área, mas acredito que sua nota seja próxima disso! Parabéns!)
Zéf Niaj
Boa noite Kaique. Vamos às considerações..
No primeiro parágrafo:
Gostei da citação da Semana da Arte Moderna. A introdução e tese ficaram claras, parabéns
No segundo parágrafo:
5 linha, à ausência não é craseada (não sei se foi erro de digitação ou se na proposta você escreveu desse jeito, mas está errado)
No terceiro parágrafo:
Você não pode redigir o nome de um personagem histórico ou de qualquer outra pessoa utilizando-se dos sobrenomes delas (ex: Trump, Obama, Bolsonaro) se antes você não citou ela no texto utilizando nome inicial e sobrenomes. Isso é considerado informal em um texto dessa modalidade, portanto está errado
5 linha, “à falta” é sem crase
Não entendi a discrepância entre rico e pobre quanto aos seus privilégios para acesso à cultura, deveria explicar melhor
Quarto parágrafo:
conclusão boa e completa para ENEM
Eu dou 850
Fabrício2005
Olá escritor!
●Belo modelo de redação, gostei da estrutura, bem relacionado, mas o último parágrafo passou do número de linhas, mas vamos relevar isso pela bela escrita e norma culta da língua portuguesa e com argumentos plausíveis. Não sei se aqueles dados você pegou de um texto motivador, mas parece ser plágio ou alguma coisa assim.
♥Bela conclusão, não sei se você fez o E NEM 2019, mas se tivesse feito teria um ótimo resultado, minhas revisões são superficiais ou parecem ser, porque eu não conheço tanto sobre é não sei dizer se realmente está coeso e coerente com os fatos, mas eu que não entendo, consegui compreender o assunto. O gênero dissertativo-argumentativo está o.
★ESTRELA DE BRILHANTE PRA VOCÊ SE
☆Se pá você receberia entre 900-1000 kkkkk