Encarceramento e ressocialização do preso

Refere-se à questões não só sociais como de magnitude cultural, a possibilidade de pessoas participantes de crimes não suportados à lei, excluídos da sociedade atual, serem inseridos novamente. De modo que, os custos governamentais para a manutenção destes, na prisão, serem superiores ao dobro da tarifa supostamente paga, na ressocialização, dos presos.

Entretanto, esta tentativa de incluir estes ex-detentos em nossa sociedade, a fim de diminuir custos, pode não ocasionar uma boa receptividade. Vale ressaltar que a DUDH – Declaração Universal dos Direitos Humanos – infere que o ser humano deve possuir direito à moradia, à vida , à nacionalidade, todavia não projeta uma realocação de um ser no qual não é presente no meio social, devido à violação da lei ou outro órgão de cunho nacional.

Dessarte, é natural que haja uma dificuldade na inserção destes sujeitos, revelando uma grandeza diretamente proporcional, pois quanto mais tempo um indivíduo permanece encarcerado, maior a probabilidade de retorno. Neste contexto, propunha se a teoria da seleção natural de Charles Darwin, no qual o ser atuante em um ecossistema inusitado, adapta-se à sua sobrevivência, retratando para a nossa realidade, o presidiário adéqua se à prisão – ambiente muito hostil – visando a sobrevivência, logo, esta adaptação, gera uma mudança mental, sobretudo prejudicando a reintegração deste ao meio.

Destaca-se que para solver esta problemática, o governo deve buscar fundos investidores externos, no quais serviriam para proporcionar melhores situações presidiárias, de modo que facilitasse o processo de restabelecimento social, com a finalidade de limitar este processo de “atrofiação mental”. Ademais, este órgão governamental , pode disponibilizar as propriedades públicas, para a princípio serem os locais de restituição destes.

 

 

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