Embates entre encarceramento e ressocialização de expresidiarios

No seriado “Todo mundo odeia o Cris”, o personagem Malvo sai da cadeia é procura Cris para o ajudar a ingressar e para mudar de vida, entretanto ao fazer um prova na qual se ele fosse aprovado ele ingressaria no colégio, no entanto ele não passa e resolver desistir da vida de estudante e volta a ser assaltante. Na realidade brasileira, casos como esse vem sendo frequentes após o direito dos detentos a liberdade provisória. Nesse contexto deve-se analisar que o problema em questão e derivado da falta de estrutura no copro físico e educacional das penitenciárias.

A priori, vale ressaltar que o tratamento dos presos dentro da cadeia pode afetar seu comportamento agravando o problema. Isso ocorre, pois no sistema penitenciário não é dispostos os direitos básicos a todos, como saúde, alimentação e higiene decorrente da superlotação. Podendo assim incentivar conflitos internos e a formação das chamadas “gangues”,que futuramente podem querer se rebelar, acarentando maiores problemas.

Além disse, nota-se, ainda que muitos deses ex-detentos podem retornar a realizar prátias ilegais. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, a cada quatro detentos 23,38% voltam a realizar infrações na lei, isso e decorrente da falta de reabilitação educacional nas penitenciárias. Podendo assim acarretar aumento no número de criminalidade no país, aumentar a superlotação nas cadeias e gerando pânico na sociedade quanto a ressocialização de penitenciários.

Torna-se evidente, portanto, que às diversas dificuldades em relação a uma ressocialização de ex-presidiários a sociedade. Em razão disso, o Governo Federal Junto ao Departamento Penitenciário, devem buscar medidas para racionalizar a lotação nas penitenciárias, promovendo construção de espaços maiores e compactos ao número de pessoas e provendo os direitos básicos aos presos, com intuito de evitar os conflitos internos. Ademais, o Ministério da Educação prover campanhas educacionais de reabilitação dentro das prisões, assim sendo possível mudar o caráter rebelde dos cativos . Dessa forma, a reintegração do indivíduo a sociedade e a superlotação das cadeias deixaram de ser um problema.