Embates entre desenvolvimento econômico e desastres ambientais

Em 2019, o rompimento da barragem em Brumadinho resultou no maior desastre ambiental da mineração no Brasil. No quadro atual, empresas e acionistas visam mais a margem de lucro de suas indústrias, deixando a proteção ambiental de lado, sem pensar nas consequências que tais atitudes podem causar.

A princípio, é preciso destacar que não há desenvolvimento econômico sem proteção ambiental. Entretanto, grandes empresas não entram nessa perspectiva, onde o mais importante consiste em acelerar a economia e o desenvolvimento, tornando os problemas ambientais esquecidos e ultrapassados, ocasionando na fragilidade de licenciamento ambiental, e em consequência disso, resultar em infortúnios como a perda de pertences pessoais, poluição, doenças e dentre outros.

Consequentemente, tais fatos causam prejuízos a muitas populações. A destruição de florestas que mantêm o regime de chuvas juntamente com a degradação de rios e lagos, podem propiciar a escassez de água, paralelamente reproduzindo um cenário similar visto em “O Quinze”, título este que retrata a grande seca de 1915 vivido pela autora Rachel de Queiroz. Isso tudo marca drasticamente o país de forma negativa, além de prejudicar diversas populações e a saúde pública.

Portanto, é mister que o Ministério do Meio Ambiente tome providências para amenizar as situações do quadro atual. Deve-se investir mais nas seguranças de barragens por meio de verbas governamentais. É válido ressaltar sobre visitas em comunidades, alertando a população a respeito da preservação ambiental. Vale destacar o papel da escola, trabalhando na formação de pessoas conscientes ambientalmente a partir de aulas específicas de educação ambiental. Somente assim, evitar-se-á que aconteça catástrofes como a de Brumadinho ou de períodos difíceis vividos em “O Quinze”, e acima de tudo, mantendo o equilíbrio ambiental e promovendo avanço econômico.