Emancipação do negro da sociedade racista

O mundo vivencia uma era de preconceitos, racismos e desigualdades, esses costumes obsoletos apesar de estarem sendo amplamente discutidos no mundo hodiernamente não começaram agora, visto que desde os séculos passados o negro era visto como inferior, submisso ao homem branco, devido ao grande comércio de negros, que tiveram sua imagem estereotipada como alguém insignificante em meio à classe burguesa. Os preceitos racistas estão enraizados na sociedade, tirando direitos e oportunidades por conta da cor. Os índices de pessoas mortas por racismo aumenta vorazmente, exibindo um cenário genocida em uma comunidade supostamente evoluída.

A imagem rotulada do negro vem desde a época da colonização, onde eles eram tratados apenas como mão de obra, vistos como simples animais de carga que trabalhavam em condições deploráveis sem nenhum benefício. Mesmo com a abolição da escravatura em 1888 os negros, que eram escravos, continuaram a margem da sociedade sem direitos, expondo a falta de dedicação do estado para inseri-los na sociedade para gerar uma equidade racial, a herança de um passado que congregava uma parcela da população é responsável por um mundo contemporâneo racista e desigual. Muitas atitudes racistas e conservadoras são tomadas por pessoas de grande influência, que causa uma visão romantizada do racismo, como algo corriqueiro e sem importância para a sociedade, aumentando o índice de racismos no mundo.

Muitos casos de racismos são vivenciados todos os dias no mundo, culminado em consequências irreversíveis, por exemplo, a morte, como foi o caso de George Floyd, vítima de racismo nos EUA, que foi morto asfixiado por policiais brancos, esse caso gerou uma indignação popular, onde protestantes incendiaram um local próximo à casa branca, sede do governo, como forma de insatisfação. O assassinato de Floyd culminou em uma série de ondas contra o racismo, milhões de pessoas no mundo todo lutando em prol dessa causa, muitas vezes negros são submetidos a situações humilhantes, por exemplo serem revistados sempre que entram em uma loja, sempre serem julgados pelos olhares racistas das pessoas a sua volta, a imagem estereotipada do negro como um ser inferior e ligado à criminalidade está enraizado em nossos costumes.

O mundo atual, com todas as inovações e tecnologias, não está pronto para aceitar um mundo onde a população que foi calada durante todos esses anos tenha voz, por isso movimentos antirracistas são negligenciados por parte de um governo elitista, apesar desses movimentos crescerem cada vez mais o governo fecha os olhos para esses acontecimentos, silenciando uma luta que está presente há séculos. Percebe-se a miscigenação presente principalmente no Brasil, que tem raízes de etnias variadas, mas que é majoritariamente preta e parda, segundo o IBGE 54,5% da população brasileira é negra ou parda, entretanto, essa parte da população não estão inseridas na sociedade, sendo as maiores vítimas da negligência estatal.

Para a emancipação da população negra é necessário que o ministério da educação colabore com a inserção desse povo para que os direitos educacionais sejam regularizados, aumentando os direitos constitucionais para que seja aplicado no país um sistema mais democrático e justo para que as massas que foram exploradas e inferiorizadas durante séculos sejam inseridas na sociedade aumentado a igualdade entre as classes. Através do poder legislativo deveriam ser criadas mais cotas para aumentar a concentração de negros em faculdades, ademais, a criação de leis que aumentam a segurança de pretos na sociedade, visto que milhares de negros são mortos por serem negros.