O negacionismo científico não é uma invenção atual: na idade moderna, autoridades religiosas negavam os avanços científicos e filosóficos, levando pessoas à morte, como fizeram com o filósofo Giordano Bruno. Atualmente, no Brasil, essa negação cresce cada vez mais, ocasionando não só, negligências à saúde, como também, aumento de movimentos, como o de antivacina. Diante disso, faz-se necessário debater e combater tais efeitos prejudiciais à sociedade.
Em primeira análise, o negacionismo à ciência impulsiona pessoas desinformadas a tomarem atitudes precipitadas contra a sua própria saúde. Uma vez que, na pandemia atual do COVID 19, parte da população obteve problemas de saúde, como arritmia cardíaca, devido a ingestão equivocada de medicamentos não comprovados cientificamente para a cura do Coronavírus, assim como declarou o Doutor Luis Carlos Dias, através de uma entrevista à revista Radis em abril de 2021. Dessa forma, é inaceitável que a sociedade brasileira se envolva em políticas negacionistas, que não possuem embasamento sólido e confiável, nos quais os levam a agir negligencialmente contra o bem-estar próprio.
Vale ressaltar também que a negação aqui tratada, desencadeia movimentos, como o de antivacina, que faz uma parcela de pessoas duvidarem da eficácia da imunização de algumas doenças, tendo em vista que doenças antes erradicadas, voltaram a se estabelecer no país. Conforme dados do Ministério da Saúde, em relação ao sarampo, por exemplo, houve um surto no Brasil em 2019,com mais de 10 mil casos registrados, todavia, a circulação dessa doença havia sido eliminada em 2016, segundo a organização o maior motivo é o baixo índice de vacinação. Percebe-se portanto, que é imprescindível tanto o debate, quanto o combate da questão negacionista, pois o nosso país não pode mais sofrer com os seus efeitos negativos.
Em suma, baseado nos fatos apresentados, cabe à Organização Mundial da Saúde, bem como, o Ministério da Saúde, por meio de campanhas aliadas à propagandas em canais de comunicação, informar a população dos riscos das políticas do negacionismo científico, com o intuito de alertá-los sobre a importância da ciência e disseminar os seus efeitos prejudiciais. Por conseguinte, tais efeitos não serão cruciais e irreversíveis como foi na idade moderna, pois invés da negação à ciência propagar a morte, sua aceitação colaborará em favor das vidas dos brasileiros.
Efeitos do negacionismo científico no Brasil
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Geovamendéz12
1Competência: 200, 2 Competência: 200, 3 Competência: 200, 4 Competência: 200, 5Competência: 200
Nota:1000, atendeu todos os requisitos das competências, ótima redação, Parabéns.
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