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Efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro

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O escritor britânico Oscar Wilde afirma: “O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação”. Nessa perspectiva, é preciso dar o primeiro passo para reverter os efeitos da má gestão hídrica no setor energético brasileiro, pois ocasiona suscetibilidade a crises energéticas devido à dependência dos recursos hídricos. Desse modo, a homogeneidade do setor de energia e a má administração dos recursos hidrológicos favorecem a problemática.

Diante desse cenário, a homogeneidade do setor energético é um fator que torna o país suscetível a crises energéticas. Nesse sentido, no século XX, o Brasil recebeu grandes investimentos para a geração de energia elétrica para abastecer o país, no entanto, com foco concentrado nas usinas hidrelétricas, em virtude da disponibilidade de recursos hídricos. Por conseguinte, a escassez de chuvas desencadeia crises energéticas, podendo afetar a produção de eletricidade para as cidades, uma vez que o setor é homogêneo e depende de fontes de água para funcionar.

Outrossim, a má administração dos recursos hídricos também gera efeitos para o setor de energia. Segundo Albert Schweitzer, filósofo alemão, o ser humano quer dominar a natureza antes que tenha aprendido a dominar a si mesmo. Nessa linha de raciocínio, o homem domina os recursos hídricos, o que gera desperdício de água, descarte de lixo e efluentes em rios e mares, além disso, o aquecimento global, acelerado pela poluição atmosférica, interfere até mesmo no ciclo hidrológico, diminuindo a quantidade de chuva. Consequentemente, a geração de energia nas usinas hidrelétricas é prejudicada, fato que afeta o setor de energia brasileiro e precisa ser revertido.

Portanto, o Governo Federal deve aumentar a diversificação do setor energético, por meio de investimentos para a geração de energia renovável, como solar e eólica, com o intuito de atenuar a homogeneidade energética brasileira. Ademais, cabe ao Ministério do Meio Ambiente impedir o desgaste dos recursos hídricos, por intermédio de políticas públicas de fiscalização, que combatam a poluição e o desperdício de água, a fim de garantir uma gestão hídrica eficiente. Espera-se, com isso, dar o primeiro passo citado por Oscar Wilde.

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  1. Competência 1:
    160 pontos — o domínio da modalidade escrita formal é bom, com poucos desvios;

    Competência 2:
    160 pontos — a argumentação é consistente, e a estrutura, bem-atendida;

    Competência 3:
    180 pontos — os argumentos são apresentados de forma organizada e em favor de um ponto de vista;

    Competência 4:
    160 pontos — a articulação é boa e realizada com um repertório diversificado de recursos coesivos;

    Competência 5:
    160 pontos — a proposta é muito bem elaborada e articulada à discussão presente no texto.

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