Educação à distância

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A constituição federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 6°, o direito a educação como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal ação não tem sido executado com ênfase na prática quando se observa a grande quantidade alunos sem aula por não terem os recursos necessários, dificultando, deste modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva, faz – se uma análise dos fatores que favorecem esse quadro.

Em uma primeira análise, deve – se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater este problema. Nesse sentido, podemos ressaltar que as crianças perderam um ano de sua educação pois muitos dos responsáveis, não tiveram condições financeiras o bastante para dar os recursos necessários aos filhos, isso seria devido a grande taxa de desemprego que se estabilizou no país junto com a pandemia.

Ademais, é fundamental apontar que segundo as idéias do filósofo John Locke, configura-se como uma violação no contrato social, já que o estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a educação. Diante de tal exposto, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.

Depreende- se, portanto, a necessidade de se combater esses obstáculos. Para isso, é imprescindível o Ministério da Educação, por meio de verbas públicas, promover um auxílio diretamente aos alunos com dificuldades financeiras, a fim de acabar com a grande quantidade de alunos sem aula. Assim, se consolidará uma sociedade mais educada, onde o estado desempenha corretamente seu dever de que todo cidadão é inerente ao direito a educação, segundo o artigo 6°, na constituição federal de 1988.

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1 Correção

  1. oi Milena :) No primeiro parágrafo não achei necessária a vírgula que você colocou depois de ‘artigo 6º’. Faltou crase em ‘o direito À educação’. ‘Tal ação não tem sido executadA’, ‘quantidade DE alunos’, faltou o ‘DE’. Gostei muito da sua introdução, muito bem construída. Eu não tenho certeza quanto a se usar verbos como ‘faz-se, deve-se’ na redação. No seu primeiro parágrafo do desenvolvimento achei que você misturou um pouco seus argumentos porque você falou de falta de incentivos governamentais, depois do desemprego dos pais dos alunos e acho que ficou um pouco desconectado uma informação da outra, além do que acho que você usou da sua pessoalidade ao dizer que as crianças ‘perderam o ano escolar’, soa um pouco como algo do senso comum. Faltou algo que fundamente o que você disse, um dado, uma opinião de um especialista ou uma citação filosófica, algo do tipo. No terceiro parágrafo gostei da sua citação mas faltou também expressar mais claramente ‘o quê configura-se como violação no contrato social?’ E você usou mais uma vez o Estado como causador do problema. Seria legal você ter usado outro argumento porque esse terceiro parágrafo parece uma continuidade do segundo. E a última frase ‘é inadmissível que esse cenário continue a perdurar’ também soa pessoal. No último parágrafo faltou o ‘QUE’ em ‘é imprescindível QUE o Ministério da Educação…’ ‘PROMOVA um auxílio diretamente…’ faltou especificar o agente (Ministério da Educação) tipo ‘órgão responsável pela administração da educação no Brasil’ e explicar melhor que tipo de auxílio é esse: auxílio financeiro, auxílio estudantil (equipamentos, etc) para os alunos. ‘A fim de ACABAR’ não acho que ficou bom tb porque soa distante de uma proposta realista de solução. Poderia ser algo como ‘amenizar’, ‘contribuir para a diminuição’, algo assim. ‘Ao direito À (faltou a crase) educação’. Gostei porque no final você retomou a constituição que tinha colocado no parágrafo de introdução. Parabéns!!

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