Educação Industrial

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O ditado popular é enfático ao afirmar que “o governo não dá educação porque a educação derruba o governo”. Essa frase pode ser estendida para as mais diversas áreas de aprendizagem, dentre as quais a educação financeira. O sistema educacional brasileiro foi pensado para, intencionalmente, não oferecer os conhecimentos necessários de economia.

Tal problemática tem origem no século XVIII, durante a Revolução Industrial. A partir de então, as nações europeias adotaram metodologias de ensino que preparavam os jovens para as recém-surgidas fábricas. No entanto, 300 anos depois, o Brasil ainda possui o mesmo sistema, que, somado aos diversos assuntos extremamente desnecessários passados em sala de aula, já não se adéqua aos tempos atuais: os alunos não sabem investir para manter ou aumentar a renda, mas conhecem o modo de reprodução das samambaias.

Essa obsolescência do modelo pedagógico brasileiro, apesar de conhecida pelos gestores e comprovada por medidores internacionais, como o PISA (Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes), não é modificada pelas autoridades públicas. Afinal, Economia é um dos temas mais importantes nas Eleições, e uma população que não entende da mesma acredita em promessas impossíveis e populistas.

Sendo assim, assiste ao Estado, por meio do Ministério da Educação, elaborar um novo modo de ensinar, que converse com as necessidades dos estudantes contemporâneos, e incluir a educação financeira nas escolas. Dessa forma, o país poderá formar uma geração mais consciente do mundo em que vive.

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4 Correções

  1. Sua redação caminha muito bem. Porém o que me causou incomodo foi o fato do título não estar adequadamente relacionado ao que o texto expressa, nesse caso, a educação financeira. Vc introduziu bem o assunto, e deixou uma lacuna para ser preenchida no d1 e d2. No D1 vc diz ao final:
    “mas conhecem o modo de reprodução das samambaias.” Que samambaias? Seja mais objetivo, ou explique um termo anterior sem ser tão subjetivo para a análise do texto. Seu D2 está bom, nada a falar. Mas sua conclusão poderia ser mais elaborada, e o período final ser menos genéricos e voltado um pouco pro texto.

    Nota: 720

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  2. Tal problemática tem origem no século XVIII, durante a Revolução Industrial. A partir de então, as nações europeias adotaram metodologias de ensino que preparavam os jovens para as recém-surgidas fábricas. No entanto, 300 anos depois, o Brasil ainda possui o mesmo sistema, que, somado aos diversos assuntos extremamente desnecessários passados em sala de aula, já não se adéqua(1) aos tempos atuais: os alunos não sabem investir para manter ou aumentar a renda, mas conhecem o modo de reprodução das samambaias.
    (1) adequa

    Sendo assim, assiste ao Estado, por meio do Ministério da Educação, elaborar um novo modo de ensinar, que converse com as necessidades dos estudantes contemporâneos, e incluir(1) a educação financeira nas escolas. Dessa forma, o país poderá formar uma geração mais consciente do mundo em que vive.
    (1) paralelismo, “que converse e inclua”

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  3. Sua redação caminha muito bem. Porém o que me causou incomodo foi o fato do título não estar adequadamente relacionado ao que o texto expressa, nesse caso, a educação financeira. Vc introduziu bem o assunto, e deixou uma lacuna para ser preenchida no d1 e d2. No D1 vc diz ao final:
    “mas conhecem o modo de reprodução das samambaias.” Que samambaias? Seja mais objetivo, ou explique um termo anterior sem ser tão subjetivo para a análise do texto. Seu D2 está bom, nada a falar. Mas sua conclusão poderia ser mais elaborada, e o período final ser menos genéricos e voltado um pouco pro texto.

    Nota: 720

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  4. Olá, parabéns por escrever. Permita-me fazer algumas observações acerca do texto. A tese está deslocada, mais precisamente no último período do segundo parágrafo. Não use “mesmo” como pronome relativo. Do ponto de vista de conteúdo, o texto é empírico, relaciona afirmações genéricas como se coubesse ao leitor como se coubesse ao leitor complementar os aspectos apresentados. Tenha cuidado de explicitar e justificar as afirmações que são feitas. A conclusão, por fim, é igualmente genérica, superficial, em grande parte pela falta de argumentos mais elaborados e concretos que justificassem uma intervenção mais minuciosa e concreta.

    Continue praticando. Boa sorte.

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