Em Esparta, polis grega da Grécia antiga, a formação militar era extremamente incentivada. Entretanto os indivíduos portadores de alguma deficiência eram considerados um óbice para o avanço militar e eram assassinados. Sob esse contexto, destaca-se que a desigualdade social encontrada pelos deficientes espartanos é evidenciada no Brasil contemporâneo no âmbito escolar já que a educação não é majoritariamente inclusiva. Isso ocorre devido à falta de investimentos governamentais e o despreparo do professorado, contribuindo para reforçar os estereótipos. Logo é fundamental mitigar essa problemática.
Convém ressaltar, a princípio, que o desamparo estatal associado a carência de formação do corpo docente cria barreiras para a alfabetização abrangente. Dessa maneira, a garantia de que todos os cidadãos têm direito à vida, liberdade e igualdade assegurada pelo artigo 5º da Constituição de 1988 é contraditória, já que a formação escolar como direito social não permite o usufruto da igualdade ao segregar deficientes. Com isso, a ausência de infraestrutura especial em todas as escolas regulares e a não formação de professores capazes de integrar todos os educandos torna o ensino seletivo. Destarte, a desigualdade vigora ao impedir que o deficiente opte pela escola de sua preferência e fique restrito a instituições especiais.
Em virtude disso, a visão discriminatória que enquadra deficientes no perfil de “anormais” ou “inferiores” é acentuada. Desse modo, o pensamento do sociólogo Bourdieu de que a escola contribui para perpetuar as disparidades sociais à medida que atribui esperança de vida escolar dimensionada pela posição do aluno na hierarquia social torna a escolarização não inclusiva. Desse modo, deficientes são definidos pela grande parcela social como incapazes.
Em suma, é imprescindível tomar atitudes que transformem essa realidade iníqua. Para isso, a fim de tornar escolas estruturalmente capacitadas para todos os estudantes, o Ministério da Educação, deveria proporcionar a reestruturação por meio da disponibilização de verbas. Ademais, convém às Secretarias de Educação Municipais criarem debates, ministrados por psicólogos, com a família e a escola para assim discutirem sobre como alcançar a inclusão, como aproximar docentes e alunos e juntos desenvolverem gincanas e projetos de interação entre portadores e não portadores de deficiência. Assim, a educação brasileira se tornará abrangente e não excludente.
ps: ficou parecendo gigante a redação né? kkkk mas fiz em uma folha enem e deu certinho as 30 linhas…. obrigada por corrigir <3
VihPurificação
Ola, não sou profissional mas gostei bastante da sua redação sobretudo a ligação feita com Esparta mostrando seu conhecimento de mundo, o uso de conjunções tambem ajudou a enriquecer o texto, um detalhe seja mais sucinta na conclusão ,na sua proposta por exemplo contem fatos que poderiam ser citados no desenvolvimento.
C1:200
C2:160
C3:120
C4:160
C5:160
PS.: será que pode corrigir a minha redação? só tenho uma no meu perfil.
Nat
Boa tarde, tudo bom?
Parabéns pela sua redação e pelo tema abordado.
Competência 1: 200
Competência 2: 200
Competência 3: 200
Competência 4: 200
Competência 5: 200
Total: 1000
Lembrando que eu não sou profissional, mas tentei me basear nas competências do Enem e como não vi erros acho que está a altura de uma redação nota 1000.