Educação financeira e o desafio para poupar dinheiro no Brasil.

Segundo SPC (Sistema de Proteção ao Crédito), mais de um terço dos brasileiros encontram-se com o nome “sujo”. Nesse sentido, nota-se a importância, mas falta, da educação financeira na realidade dos brasileiros, bem como a dificuldade do controle monetário. Dessa forma, evidencia-se a carência do ensino no âmbito escolar e familiar, como também a falta de combate às influências consumistas.

A princípio, vale destacar a lacuna no que tange ao ensino financeiro na grade curricular do país. Na obra “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, é apresentada Verusca, uma garota mimada e despreocupada com os gastos de seus desejos. Nesse viés, nota-se as problemáticas advindas da falta de diálogo sobre as questões econômicas nas instituições familiar e escolar, o que impulsiona o desenvolvimento de adultos imprudentes e inconscientes para com o controle monetário. Desse modo, faz-se necessário medidas que preencham tal fragilidade no ensino.

Outrossim, as influências consumistas mostram-se barreiras ao controle financeiro da população. A Revolução Industrial, juntamente a Globalização, modificou não apenas o setor industrial, mas influenciou a sociedade por inteira e impulsionou o atual cenário de consumismo exacerbado. Tal fato, ao perpetuado e não combatido, acarreta inúmeras problemáticas como a depreciação acelerada dos produtos, a exploração descontrolada da natureza e ,em destaque, dificuldades financeiras advindas da necessidade de consumo. Dessa maneira, urge o combate às influências negativas da Globalização e da Revolução Industrial na sociedade.

Infere-se, portanto, a clareza da carência do ensino financeiro na sociedade, por extensão os malefícios de tal fato. Logo, o Ministério da Educação deve promover a conscientização da população para com os cuidados com os recursos monetários. Tal ação deve ocorrer por meio da introdução do ensino financeiro na Grade Curricular Nacional de Ensino, onde serão propostos debates, eventos, oficinas e seminários, mediante as instituições de ensino, mediados por profissionais da área da Administração e Finanças. Assim, será possível o desenvolvimento de uma sociedade mais engajada nas questões financeiras e a diminuição dos índices de devedores do SPC.